A Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) manifesta preocupação com a possível diminuição do rigor na punição para motoristas que conduzirem crianças sem a devida proteção. O entendimento vai ao encontro do que foi exposto pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Para o presidente da AMRIGS, Alfredo Floro Cantalice Neto, retirar a obrigatoriedade do uso das cadeirinhas seria um enorme retrocesso já que, há muitos anos, entidades profissionais e autoridades trabalham de forma séria e responsável para implementar mecanismos de proteção e transporte seguro de crianças nos automóveis, com expressiva redução no número de traumas graves.
Ortopedia e Traumatologia atuam na porta de entrada do sistema de atendimento ao trauma de trânsito, com mais de 75% de todas as ocorrências. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – Regional RS (SBOT-RS), Carlos Francisco Jungblut, em todo o mundo têm sido implementadas medidas que responsabilizam o mau motorista e o Brasil não pode seguir na contramão.
– O papel dos médicos é proteger a integridade física dos pacientes, sobretudo daqueles que ainda não possuem condições de decidir por si próprios, como é o caso das crianças. Entendemos que a punição justa também faz parte do processo educacional dos motoristas. Abrir mão deste mecanismo é desrespeitar a vida – afirma.
Posição semelhante foi manifestada pela Sociedade Brasileira de Pediatria em parceria com a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego e a ONG Criança Segura Brasil, que divulgou um manifesto contra a proposta de fim da punição pelo transporte inadequado de crianças em veículos. O tema consta de Projeto de Lei entregue pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, ao Congresso Nacional no dia 4 de junho e será, ainda, debatido por deputados e senadores.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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