Em entrevista a Rádio Difusora, o engenheiro responsável pelas obras de reconstrução da ponte entre Bento Gonçalves e Cotiporã através da ERS-431, Jeferson Dal Belo, atualizou sobre o andamento da obra e desmentiu sobre problemas estruturais em função de aspecto visual “deformado”, que tem repercutido nos últimos dias.
Já em seu estágio final, a ponte conta com três vigas de sustentação, onde é montado o tabuleiro para a concretagem. Algumas das vigas, segundo o engenheiro: “Rotularam na ligação parafusada e fizeram uma deformação, ocasionando um aspecto visual curvado na lage, mas que não afeta o desempenho estrutural da mesma, já que está estruturada com malhas positivas e negativas.”, afirmou.
O problema ocasionado no lançamento do concreto não afeta em nada o desempenho estrutural da ponte, ficando apenas a questão visual. A regularização da camada superior, onde os veículos passam, está sendo feita, a regularização do nível da pista, que corrigirá ondulações. Após isso, será feita a execução dos guarda rodas, posteriormente a regularização e fase final da obra.
“Acredito que temos um grande mérito em fazer a ponte em 60 dias, se leigos que estão criticando conseguirem fazer melhor que isso, há muitas outras pontes no estado a serem reconstruídas.”, ressaltou Jeferson Dal Belo.
Sobre a ponte na Linha Alcântara, uma tecnologia asfáltica de ponta será aplicada para garantir maior segurança no caso de a estrutura ficar submersa, o que segundo o engenheiro é inevitável, já que a ponte manterá as dimensões anteriores.
Inauguração
A ponte será entregue até o final de dezembro, dentro de 15 a 20 dias, enquanto que a ponte sobre o Rio Carreiro entre Cotiporã e Dois Lajeados, também de responsabilidade do projeto Pontes do Sul através JB Engenharia e pela Alsus Infra, será inaugurada neste sábado, dia 7. Nesta ponte, está sendo feita já a etapa de regularização.
Ponte entre Cotiporã e Bento Gonçalves
Custo: R$ 4.578.660,55
Financiadores: município de Cotiporã e Defesa Civil
COMO O PROGRAMA FUNCIONA
O site www.pontesdosul.com.br tem formulários para três agentes fundamentais:
– Quem precisa de ponte
– Quem quer ser parceiro ajudando de alguma forma no custo
– Quem pode oferecer serviços de integração (obras das cabeceiras)
A partir dos cadastros, a JB Engenharia confere a necessidade, avalia a viabilidade e oferece o projeto mais adequado.
Conforme o investimento for captado – seja via comunidade, poder público, empresas privadas -, a obra é executada com a velocidade que o Rio Grande do Sul precisa.
Fonte: Farol Comunica
Jornalismo Difusora
Fotos: Divulgação – Isaac Merlo
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