A Associação Rio-grandense de Proteção ao Meio Ambiente e aos Animais (ARPA), através do fiscal Jorge Acco, esclareceu nesta quarta-feira, dia 22, a ação que flagrou centenas de suínos abatidos e descartados irregularmente em uma propriedade rural da cidade de Casca-RS.
Em matéria publicada pela Rádio Difusora, na tarde de terça-feira, com base no boletim de ocorrência registrado pela ARPA, não havia informações mais específicas sobre o motivo da morte dos animais. Nesta quarta o fiscal informou à reportagem que trata-se de animais que morrem no dia a dia por diversas causas, entre elas no próprio transporte dos mesmos até o local, ou por causas como o calor dos últimos dias.
Por se tratar de criadores de grande porte, muitos animais acabam morrendo todos os dias, e irregularmente são descartados nos fundos da propriedade a céu aberto. A partir de agora, será realizado um inquérito policial, bem como a solicitação da recuperação da área degradada.
Relembre o caso:
A Associação Rio-grandense de Proteção ao Meio Ambiente e aos Animais (ARPA) registrou um flagrante de crime ambiental na manhã desta terça-feira, dia 21, em uma propriedade rural localizada no interior da cidade de Casca-RS.
No local o fiscal Jorge Acco se deparou com a quantidade entre 300 a 500 suínos abatidos e descartados ilegalmente nos fundos da propriedade e próximo há um córrego. O casal proprietário do local foi orientado a realizar o descarte correto bem como o tratamento das carcaças dos animais.
Também foi constatado que os dejetos dos suínos são descartados de forma incorreta diretamente em um córrego há 15 metros do local. Conforme relatos de moradores da região o crime ambiental vem ocorrendo há pelo menos dois anos causando mau cheiro e atraindo aves que se alimentam das carcaças como corvos e urubus, além de moscas. Foi constatado também que os dejetos e resíduos são lançados em um afluente do Rio Carreiro, que fica há cerca de 30 metros.
O fiscal da ARPA juntou à ocorrência as licenças de operação do local e comunicou a Secretaria de Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul para que tome as medidas cabíveis em relação a questão sanitária, bem como o técnico ambiental responsável pelo licenciamento do casal para que apresente medidas de recuperação da área. Segundo a ARPA além do casal, duas empresas de suinocultura são responsáveis pelos animais.
Fonte: Central de Jornalismo Difusora
Foto: ARPA
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