No ano de 2023, foram ofertadas 35 oficinas totalizando 374 alunos
Nesta quarta-feira (06), ocorreu na Fundação Casa das Artes o Espetáculo de Encerramento das Oficinas do Programa de Qualificação Artística e Cultural da Secretaria Municipal de Cultura. A noite foi de estreia para os alunos que se dedicaram ao aprendizado em diversos segmentos artísticos e culturais. Seja ao vivo ou na confecção de obras, as oficinas proporcionaram um diversificado painel vibrante de olhares e estilos demonstrando que a arte é inerente ao ser humano.
Alunos, pais, professores e funcionários da Casa das Artes estavam ansiosos. Seja nos camarins, nos retoques finais, nas exposições, as apresentações refletiram uma construção, um processo que desenvolveu habilidades e competências, encantamento e graciosidade.
A diretora de Teatro, Marina Martins, é professora desde 2017, e é a primeira vez que leciona nas Oficinas. Na ocasião, foram encenadas peças clássicas como “Escola de Mulheres”, de Molière, “Pluft, o fantasminha”, de Ana Clara Machado, e “Vestido de noiva”, de Nelson Rodrigues. Ela comenta que o teatro e as apresentações são os resultados que se complementa com o público. “O teatro traz a questão de se entender melhor as relações entre as pessoas, ter mais consciência do próprio corpo, lidar com os sentimentos. E os alunos vão mostrar o trabalho realizado durante o ano, a evolução que a gente teve, poder concretizar o texto, pois o teatro acontece neste momento com o público”.
Ana Carolina de Mattos, que voltou a fazer teatro depois de aproximadamente cinco anos, está mais familiarizada antes de entrar em cena: “Já passei por isso várias vezes, estou menos nervosa do que das outras vezes”.
Para Cecília Miolo Valenti é a primeira vez que está fazendo Teatro. Ela relata que a sensação antes de entrar no palco “é muito legal porque a gente consegue se soltar mais fácil. Desde que eu comecei a fazer me ajudou bastante”.
A mãe do pequeno Rafael, que fez a Oficina de Musicalidade, Michele Bortolotto, relata sobre o sentimento de ver o filho no palco. “Dá um orgulho muito grande porque essa é uma porta de entrada para o mundo gigante da música. Eles aprendem de tudo e, a partir de agora, eles começam a direcionar seja para a guitarra, bateria, para o sopro. Meu filho curte bastante e a gente sempre incentivou muito a praticar algum instrumento musical”.
Jason Pilotti participou da Oficina de Bateria. Autodidata, começou a especializar no instrumento há um ano e meio. No palco, sua apresentação contou com a participação especial da banda Os Coveiros. “Entrei na oficina para aprimorar a técnica. O momento da apresentação foi de adrenalina alta e foi gratificante, pois deu para colocar tudo que aprendi na oficina”, ressalta.
Em sua fala, o Secretário de Cultura Evandro Soares, destacou que o evento é o resultado de um processo de várias pessoas comprometidas com o fazer artístico. “É um momento muito especial porque é um resultado de um trabalho de todo o ano. Acredito no poder de transformação da arte e da cultura na vida do ser humano, pois traz uma perspectiva de aprendizado essencial para todas as idades. Seja na pintura, na dança, na confecção de objetos, na música, no teatro, na fotografia, isso é a vida cultural em aberto, mostrando seus saberes e fazeres que acompanham a humanidade e que é e sempre será exercida pelas gerações”.
Este ano a Secretaria Municipal de Cultura proporcionou 35 oficinas, 18 foram realizadas na Fundação Casa Das Artes, 12 na Praça CEU, 4 no Centro Cultural Tuiuty e 1 no Vale Dos Vinhedos, destas 35 oficinas, foram 32 turmas atendidas na Fundação Casa Das Artes, 14 turmas na Praça CEU, 4 em Tuiuty e 1 no Vale Dos Vinhedos, totalizando 374 alunos, sendo que 248 frequentaram a Fundação casa Das Artes e 126 foram atendidas nas oficinas itinerantes.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social Prefeitura
Foto: José M. Estefanon
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