Apenas 850 salva-vidas monitoram o litoral gaúcho na Operação Golfinho

Nesta época de festas de final de ano, somado as férias, muitos veranistas se deslocam ao litoral gaúcho. Mas os cuidados são extremamente importantes na hora de aproveitar o mar, principalmente neste ano, pois o número de efetivos é defasado, assim como a quantidade de guaritas disponibilizadas para os profissionais. No ano passado eram 1200 salva-vidas na Operação Golfinho e neste ano o número reduziu para 850. Em 2015 ocorrem três casos de mortes por afogamento.

A Operação Golfinho realiza o monitoramento em praias do litoral gaúcho desde o dia 17 de dezembro e segue até 6 de março, porém os salva-vidas enfrentam problemas não apenas com a redução da equipe, mas também com a falta de guaritas, que atualmente somam oito, para 56 homens em Capão da Canoa, diz o soldado Esphon, da Associação dos Salva-vidas Militar do Rio Grande do Sul. “Na praia de Capão da Canoa muitos locais estão sem as guaritas, a prefeitura deixou para fazer a licitação muito tarde e isso dificulta o trabalho, eram programadas 31 guaritas, mas não tem”, conta.

A previsão de veículos se deslocando para o litoral neste final de semana de Natal é de 90 mil carros. Já foram registrados salvamentos nas praias de Arroio do Sal, de Imbé e Torres.

Esphon ressalta que uma vida vale mais do que os descuidos. “Aquele velho ditado, água no umbigo sinal de perigo, é preciso atenção para as bandeiras de sinalização da maré”, reforça.

Fotos:

Fonte: Central de jornalismo da rádio Difusora

 

 

 

 

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