Agentes de endemias reforçam o trabalho de combate ao Aedes aegypti, em Bento

As ações ocorrem diariamente em diferentes bairros do município e têm por objetivo evitar a proliferação do inseto

As ações de combate ao mosquito Aedes aegypti são diárias nos bairros de Bento Gonçalves e feitas de forma intensa pela Secretaria da Saúde (SMS), através do trabalho dos agentes de endemias do município. Os profissionais realizam visitas em espaços públicos, residências, empresas, dentre outros locais com possíveis criadouros. Neste ano, até o momento, o município tem notificado 65 casos de suspeita de dengue, destes, 45 foram descartados, sete confirmados e 13 seguem em investigação. Dos casos, cinco são autóctones e dois importados. Das armadilhas instaladas pelos agentes, ao menos 69% delas foram infestadas pelo Aedes aegypti.

As áreas do município com maiores casos de infestação são dos bairros: Municipal, Santa Rita, Villa Nova, Fenavinho e Santa Marta. Nestes locais, conforme foi confirmado pela Secretaria de Saúde, será programado o “bota fora” para recolhimento de material que pode se tornar criadouro. Ao longo dos próximos dias, será definida uma data e horário para a ação.

Nesta quinta-feira (20), os agentes estão no bairro São Roque fazendo pesquisa vetorial em local com suspeita de dengue e amanhã estarão no Municipal reforçando as ações. Os tratamentos são feitos nos depósitos que não podem ser eliminados.

A médica veterinária da Vigilância Ambiental, Analiz Zattera, explica que “é importante lembrar que o mosquito Aedes se prolifera em 80% dos casos dentro dos imóveis e nos seus quintais porque esse inseto precisa dos depósitos existentes ali para postura de ovos como caixas de água, pneus, latas, baldes, garrafas, plásticos, entre outros. Ao ficarem por mais de uma semana com água parada, se tornam criadouros de mosquitos”.

A instalação de armadilhas nos bairros, além de serem importantes para a retirada dos ovos de mosquitos do ambiente, serão responsáveis por fornecer a densidade de infestação pelo Aedes em cada bairro.

Ainda conforme a médica veterinária, “com base nestas informações, programa-se com a Secretaria do Meio Ambiente a retirada de lixo e materiais inservíveis do meio ambiente e também realizam-se visitas aos imóveis. A retirada destes materiais é de extrema importância, visto que são criadouros do Aedes. Qualquer plástico, lata ou material sem uso que fique ao ar livre pode acumular água e se tornar criadouro”.

Locais como terrenos baldios sujos ou depósitos de lixo em vias públicas devem ser denunciados pelo 3055-7142. Todos os trabalhos são registrados e seguem o plano nacional de combate a dengue.

Sobre o mosquito

O Aedes aegypti tem, em média, menos de 1 centímetro de tamanho, é escuro e com riscos brancos nas patas, cabeça e corpo. Com hábitos diurnos, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer, o inseto (apenas a fêmea) se alimenta basicamente de sangue humano.
A reprodução acontece em água parada (limpa ou suja), onde os ovos são depositados.

Os principais sintomas da dengue são:

Febre alta (maior que 38.5°C) de início abrupto e que dura entre 2 e 7 dias
Dores musculares intensas
Dor ao movimentar os olhos
Mal-estar
Falta de apetite
Dor de cabeça
Manchas vermelhas no corpo
Ao apresentar os sintomas, é muito importante procurar a Unidade de saúde mais próxima, para diagnóstico e tratamento adequados

Fonte e foto: Assessoria de Comunicação Social – Prefeitura

PG