Adequações de entidades de Bento para o recebimento de recursos foi foco de encontro

Enquanto o projeto social Sacada Solidária, do Bento Vôlei, está com as atividades, que beneficiam cerca de 700 crianças e adolescentes, paralisadas, sem poder receber recursos em função de uma nova legislação que entrou em vigor neste ano, um encontro com representantes do poder público e entidades do município foi realizado na manhã desta quinta-feira, dia 6, na Fundação Casa das Artes. O Executivo, neste momento, aguarda as mudanças necessárias das propostas nos moldes da nova lei que foi criada em 2014 e que, até agora, passou por alterações.

De acordo com o secretário-adjunto de Finanças, Heitor Tártaro, há uma solicitação de celeridade por parte do prefeito para após esse procedimento.  “Algumas entidades estão organizadas já e adequadas. O caso do Bento Vôlei, é um, por exemplo. Eles já recebem verba estadual e federal. Então eles já possuem um estatuto juridicamente correto. Então, eles precisam somente adequar a proposta”, afirma.

O diretor-executivo do Bento Vôlei, Rafael Fantin, ressalta que os trabalhos do projeto social tiveram que ser interrompidos por falta de verbas para o pagamento de professores e para as necessidades que são responsáveis pelo andamento das atividades. Neste momento, estão sendo buscadas todas as possibilidades para a utilização da lei em vigor anteriormente, de acordo com ele.

“No nosso entendimento, é um caminho através da lei antiga, pelo período de parceria que tivemos com o Comdica, com a prefeitura, que todo esse contato foi em 2016. Então, entendemos nós que pode ser usada a lei antiga e, caso isso aconteça, o recurso é disponibilizado quase que de imediato”, ressalta Fantin.

Uma outra entidade que esteve presente no encontro foi a Physio Judô. Neste caso, conforme o presidente, André Luis Oliveira, estes recursos geralmente são recebidos por volta do mês de junho, assim, não sendo constatado atraso. As verbas são necessárias também para a ampliação do trabalho desenvolvido em escolas municipais e estaduais. Os professores desenvolvem um trabalho voluntário.

“Os recursos se findaram em 2016, dentro do ano de execução do recurso e agora a gente está no aguardo, da adequação à lei para a gente ter a ampliação do projeto e a continuidade, só a parte financeira, porque o projeto, de qualquer forma vai continuar. Vamos tentar fazer a nossa parte, junto com a sociedade para que nosso trabalho não se finalize por um problema jurídico”, menciona Oliveira.

De acordo com Renata Schwartz, do setor de contabilidade da Secretaria de Finanças, entre as principais alterações, há mudanças estatutárias, relacionadas ao profissionalismo e à transparência.

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