A arrecadação do governo federal com impostos, contribuições e demais receitas totalizou R$ 106,192 bilhões em maio. O valor representa uma alta real (acima da inflação) de 5,68% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Os dados foram divulgados pela Secretaria da Receita Federal nesta terça-feira (26).
Trata-se do melhor resultado para o mês de maio desde 2015. Além disso, esse é sétimo mês consecutivo em que a arrecadação federal registra alta real frente ao mesmo período do ano anterior. A última queda, nesse caso, foi verificada em outubro do ano passado, mas o resultado foi influenciado pela receita extra com a chamada “repatriação”, que inflou a arrecadação em outubro de 2016.
No acumulado dos primeiros cinco meses deste ano, a arrecadação soma R$ 603,4 bilhões, com crescimento real de 7,81% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em 12 meses terminados em maio, o total arrecadado é de R$ 1,4 trilhão, uma alta de 3,65% sobre o período anterior.
A Receita Federal apontou, entre os principais fatores que impactaram o resultado em maio, o bom desempenho da produção industrial, venda de bens e venda de serviços, além do crescimento do valor em dólar das importações e da expansão da massa salarial.
Além disso, houve crescimento da arrecadação do Imposto de Renda e contribuição sobre o lucro de empresas que não pertencem ao setor financeiro e que recolhem pelo regime de estimativa, com alta foi de 34,06%. No mês passado, houve um impacto positivo de R$ 3,8 bilhões sobre a arrecadação dos chamados fatores não recorrentes (que não se repetem todos os anos) ou devido a mudanças na legislação.
Economia
O BC (Banco Central) voltou a avaliar, na ata do último encontro do Copom (Comitê de Política Monetária), publicada nesta terça-feira, que a economia brasileira segue operando com alto nível de ociosidade dos fatores de produção, “refletido nos baixos índices de utilização da capacidade da indústria e, principalmente, na taxa de desemprego”.
Além disso, o BC avaliou que a paralisação no setor de transporte de cargas no mês de maio “dificulta a leitura da evolução recente da atividade econômica”. “Dados referentes ao mês de abril sugerem atividade mais consistente que nos meses anteriores. Entretanto, indicadores referentes a maio e, possivelmente, junho deverão refletir os efeitos da referida paralisação”, disse a instituição, ao tratar da atividade econômica para os próximos meses.
De acordo com o BC, seu cenário básico contempla a continuidade do processo de recuperação da economia brasileira, “em ritmo mais gradual”. Ao avaliar os efeitos da greve dos caminhoneiros sobre os índices de preços, o BC afirmou que, no curto prazo, “a inflação deverá refletir os efeitos altistas significativos e temporários da paralisação no setor de transporte de cargas e de outros ajustes de preços relativos”.
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