Em 2016, das 166,7 milhões de pessoas de 14 anos ou mais de idade no país, 10,5 milhões (6,3%) realizaram algum tipo de trabalho na produção de bens para próprio consumo; 44,9 milhões (26,9%) realizaram cuidado de pessoas; 135,5 milhões (81,3%) realizaram afazeres domésticos e 6,5 milhões (3,9%) fizeram trabalho voluntário.
Das pessoas que trabalharam na produção de bens para uso exclusivo de moradores do domicílio ou de parentes não moradores, 77,6% faziam cultivo, pesca, caça e criação de animais. A segunda atividade mais citada foi a produção de carvão, corte ou coleta de lenha, palha ou outro material (17,3%), seguida por fabricação de calçados, roupas, móveis, cerâmicas, alimentos ou outros produtos (11,6%) e por construção de prédio, cômodo, poço ou outras obras (7,0%).
Em 2016, 32,4% das mulheres em idade de trabalhar realizaram atividades de cuidado de moradores do domicílio ou de parentes não moradores. Entre os homens esta proporção era de 21,0%. No recorte por idade, 43,8% das mulheres entre 25 e 49 anos haviam realizado atividades de cuidados, enquanto apenas 29,6% dos homens desta faixa haviam se dedicado a tais atividades. Entre os homens de 14 a 24 anos, a taxa de realização de cuidados era de 15,1% e a das mulheres era de 29,5%.
Em 2016, 81,3% da população (135,5 milhões de pessoas) de 14 anos ou mais de idade tinha realizado afazeres domésticos no domicílio ou em domicílio de parente. Enquanto 89,8% das mulheres realizaram tais atividades, a proporção masculina era de 71,9%.
No Brasil, 6,5 milhões de pessoas realizaram trabalho voluntário em 2016, correspondendo a 3,9% da população de 14 anos ou mais de idade. As Regiões Norte (5,6%) e Sul (5,0%) apresentaram as maiores taxas de realização de trabalho voluntário, enquanto no Nordeste (3,0%) foi observada a menor.
Das 6,5 milhões de pessoas que realizaram trabalho voluntário, 6,0 milhões (91,5%) fizeram através de empresa/organização/instituição. Em relação à situação na ocupação, 4,2% dos ocupados realizavam trabalho voluntário, contra 3,6% entre os não ocupados.
Estes são alguns dos destaques do módulo Outras formas de trabalho da PNAD Contínua 2016, que investigou pessoas de 14 anos ou mais de idade que realizaram alguma destas atividades por pelo menos uma hora na semana de referência.
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