O Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, vai receber 4.057 animais para a Expointer 2021, a maior feira agropecuária a céu aberto da América Latina.
Na última quarta-feira, 18, fecharam as inscrições dos rústicos, totalizando 1.232 animais, entre bovinos, equinos de prova e pequenos animais. São eles:
– 198 bovinos das raças Angus, Ultrablack, Hereford e Braford
– 176 equinos de prova das raças Crioula, Paint Horse e Quarto de Milha
– 858 pequenos animais, entre chinchilas, coelhos e pássaros.
Na comparação com 2019, os números se mantêm, em média, no mesmo patamar. A raça que teve um aumento significativo, de 89%, na participação foi o Hereford, passando de 46 em 2019 para 87 em 2021. Os dados de 2020 não estão sendo considerados para os animais rústicos.
“Em 2020, a Expointer não contou com a participação das aves nem dos pequenos animais e a presença dos rústicos foi bem pequena, já que nem os julgamentos foram realizados”, destaca o médico veterinário, chefe do Serviços de Exposições e Feiras da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), Paulo Coelho de Souza.
Já os equinos e pássaros registraram uma participação menor neste ano de 2021 na Expointer em relação a 2019. De acordo com Souza, “em 2019 houve muitos leilões de equinos, o que não está previsto para este ano, reduzindo assim o número de equinos de provas e leilões presentes na feira”. Já os pássaros são mais direcionados para a venda direta ao consumidor. Com a restrição de público no parque por causa da pandemia do coronavírus, os criadores optaram por trazer um menor número de animais, constata ele.
Além dos rústicos, participam da feira 2.825 animais de argola, também chamados de animais de galpão, totalizando 4.057 animais.
Participação de outros estados
Dos 4.057 animais, entre rústicos e de argola, existem 515 animais dos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás.
“Em 2019, teve apenas um bovino de Santa Catarina inscrito para Expointer, porque o status sanitário deles em relação à febre aftosa era diferente do nosso. Com o novo status sanitário do Rio Grande do Sul, livre de febre aftosa sem vacinação, a intenção de participação de bovinos de Santa Catarina aumentou muito”, constata Paulo Coelho de Souza.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da SEAPDR
Fotos: Dani Barcellos/Palácio Piratini
(RM)
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