Números do Boletim de Políticas Públicas de Emprego, Trabalho e Renda, publicado pelo Observatório Nacional do Mercado de Trabalho, mostram que o sistema respondeu por mais de 4% das admissões em todo o país no período
O Observatório Nacional do Mercado de Trabalho apresentou, nesta terça-feira (29), o Boletim de Políticas Públicas de Emprego, Trabalho e Renda do primeiro trimestre de 2018, durante a 144ª Reunião Ordinária do Grupo Técnico do Fundo de Amparo ao Trabalhador (GTFAT), na sede do Ministério do Trabalho, em Brasília. O observatório analisa informações sobre o mercado de trabalho e produz pesquisas importantes para o gerenciamento e tomada de decisão dos gestores em relação as políticas públicas de emprego, qualificação e ações do Sistema Nacional de Emprego (Sine).
O boletim é uma publicação estratégica produzida a partir da sistematização dos principais indicadores do mercado de trabalho, relevante para o monitoramento, a avaliação e a implementação de políticas públicas. “É a oportunidade de informar aos conselheiros do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalho [Codefat] sobre ações implementadas com financiamento do fundo”, afirmou a analista de Políticas Sociais do Observatório, Mariana Eugênio.
Entre os dados apresentados está o comportamento do mercado de trabalho, que apresentou saldo positivo com a abertura de 204.064 novas vagas de emprego no primeiro trimestre do ano. Segundo o boletim, na média nacional de contratações, 4% das admissões registradas no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) se deram por meio da intermediação de mão de obra do Sine. Neste período, 159.932 pessoas conseguiram emprego por meio do Sine, sendo que 11,3% das colocações foram de trabalhadores requerentes do seguro-desemprego.
“Os dados refletem a contribuição do Sine para a dinâmica do mercado de trabalho Brasileiro”, ressaltou Mariana. “Quando comparamos as admissões do Caged com as vagas oferecidas no Sine, por exemplo, observamos perfis semelhantes do ponto de vista setorial e ocupacional”, acrescentou.
Qualificação – Na reunião desta terça-feira também foram apresentados dados da Escola do Trabalhador, uma das principais ações de qualificação e combate ao desemprego da pasta. De novembro de 2017 a abril de 2018, foram realizadas 396.983 matriculas nos cursos oferecidos. O maior número de inscrições foi para os cursos de inglês aplicado ao trabalho, introdução ao Excel e segurança da informação. Quanto ao perfil das participantes, 50,97% eram mulheres, principalmente nas faixas etárias de 18 a 24 anos (29,1%) e 25 a 34 anos (34,78%).
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