Com impasse do frete, caminhoneiros não descartam nova greve

O governo federal decidiu que vai revogar nesta sexta-feira (8) a nova tabela com o preço mínimo do frete para o transporte rodoviário de cargas, publicada em edição extra do Diário Oficial da União no fim da tarde de quinta-feira 7. De acordo com a assessoria do Ministério dos Transportes, com a decisão, a tabela publicada pela Agência Nacional dos Transportes no dia 30 de maio segue valendo até segunda ordem.

Segundo um dos líderes do movimento dos caminhoneiros no Brasil, Ivar Schimidt, do Comando Nacional do Transporte (CNT) destacou à reportagem da Difusora em entrevista, qualquer alteração na tabela divulgada no dia 30 poderia ocasionar um nova greve. “Estamos unidos neste sentido. Não vamos perder o que conquistamos com as paralisações. Estamos há mais de 25 anos defasados. As pessoas tem que ter ciência de que não estamos querendo prejudicar ninguém. Também temos famílias que sofreram com o impacto das paralisações. No entanto, precisamos lutar pelo que é nosso dinheiro e não serão ruralistas que dirão às transportadoras como fazer o seu serviço. A revogação esfria, mas não descarta novas paralisações. Estamos alinhados pra isso”, afirmou.

A tabela que foi divulgada hoje foi elaborada porque, de acordo com ANTT. O documento que será revogado previa valores de frete por quilômetro rodado combinado com o número de eixos dos caminhões e a possibilidade de negociação do frete de retorno entre o contratante de origem e o transportador.

 

Fonte: Diego Franzen

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