O governador José Ivo Sartori afirmou, nesta quarta-feira (30), que passados mais de nove dias de paralisação, a mesma população que defendeu os direitos dos caminhoneiros agora sofre os efeitos de uma greve que já passou de todos os limites.
No Gabinete de Crise, montado no Departamento de Comando e Controle Integrado (DCCI) da Secretaria de Segurança Pública para monitorar os impactos da paralisação, Sartori voltou a fazer um apelo e uma advertência: “O caminhoneiro que quiser trabalhar irá trabalhar. Os gaúchos não serão reféns de uma minoria que tenta impedir a retomada do crescimento do Estado”.
Segundo a Brigada Militar, o Estado amanheceu com mais de 200 pontos de protesto de caminhoneiros nas rodovias estaduais e federais. A prioridade do governo é concentrar esforços para não deixar a população desabastecida, especialmente nas áreas mais sensíveis, como Saúde, Segurança Pública, Educação, Transportes e Agricultura.
Entre domingo e o começo da tarde desta quarta, a Brigada e os Bombeiros escoltaram 887 veículos, sendo 504 de combustíveis, 147 de ração, 114 de alimentos, 67 de gás, 8 de grãos, entre outros materiais e insumos. O número considera a quantidade de escoltas realizadas e não o total de caminhões – algumas delas contêm mais de um veículo. No total, 106 municípios gaúchos foram atendidos. Em Porto Alegre, 86 cargas foram transportadas.
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