Hipótese de que policial morto em operação possa ter sido atingido por colega não é descartada pela polícia

Os comentários entre policiais civis e militares em torno da morte do agente da Polícia Civil, Leandro de Oliveira Lopes, na última quarta-feira, dia 2, durante cumprimento de mandado de prisão em Pareci Novo, no Vale do Caí, fizeram com que chefe da Polícia Civil, delegado Emerson Wendt, emitisse na manhã desta sexta-feira, dia 4, uma determinação para que a apuração das circustâncias da morte fossem rigorosas.

Entre os policias há comentários de que Lopes possa ter sido atingido, e morto, por um disparo vindo da arma de outro policial que fazia parte da operação. No local estavam policiais de duas delegacias de Canoas — da Delegacia Especializada de Furto, Roubos e Capturas (Defrec) e da Homicídios — e do Grupamento de Operações Especiais (GOE).

Se o tiro que atingiu o policial partiu de uma arma do mesmo calibre usado pelos policias na operação, as armas terão de ser recolhidas e passarão por perícia. Os policiais, em geral, usam pistolas calibre .40 e também estariam, nesse dia, com carabinas calibre 556. O GOE usa fuzis, também calibre 556.

Lopes foi morto por uma disparo mesmo usando colete balístico. O corpo do policial foi sepultado na manhã de quinta-feira, no cemitério municipal de Guaíba, onde efetivos de todas as instituições estiveram presentes. No momento do sepultamentos efetivos de várias cidades do estado realizaram um “sirenaço” em homenagem ao policial.

Foto: Guilherme Testa/Correio do Povo

error: Conteúdo Protegido