O dólar fechou em baixa ante o real nesta sexta-feira (27), repetindo o movimento da véspera, mas fechou a semana com ganhos em meio aos recentes temores de que os juros nos Estados Unidos poderiam subir mais do que o esperado neste ano.
Na sessão, a moeda norte-americana recuou 0,42%, a R$ 3,4621 na venda, acumulando alta de 1,48% na semana e, no mês, já com valorização de quase 5%.
Na mínima desta sessão, a moeda norte-americana foi a R$ 3,4534 e, na máxima, a R$ 3,4814.
“O consumo foi fraco, apesar do PIB (Produto Interno Bruto) mais forte. Vamos precisar de mais pistas para justificar as apostas de mais juros”, afirmou o gerente de câmbio do Grupo Ourominas, Mauriciano Cavalcante.
A economia dos Estados Unidos desacelerou no primeiro trimestre uma vez que os gastos dos consumidores cresceram no ritmo mais fraco em quase cinco anos, mas o revés deve ser temporário diante do aperto do mercado de trabalho e do amplo estímulo fiscal.
No exterior, o dólar tinha leve baixa ante uma cesta de moedas, mas caminhava para registrar seu melhor desempenho semanal desde novembro de 2016. A moeda norte-americana também caía ante divisas de países e emergentes, como o peso mexicano e o rand sul-africano, em meio ao recuo dos rendimentos dos Treasuries.
Nos últimos dias, cresceu o temor nos mercados globais de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, possa elevar os juros mais vezes neste ano diante de sinais de melhor desempenho da economia dos Estados Unidos e inflação maior.
Juros elevados no país têm potencial para atrair recursos aplicados hoje em praças financeiras consideradas de maior risco, como a brasileira.
O BC vendeu neste pregão todo o lote de 3.700 swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, e concluiu a rolagem dos US$ 2,565 bilhões que vence em maio. O próximo lote de swaps vence no início de junho, no total de 5,650 bilhões de dólares.
Segundo dados do BC, vencem US% 2 milhões de dólares em leilão de linha — venda de dólares com compromisso de recompra — e havia expectativa entre os investidores de que o BC faça a rolagem integral.
Fonte: Reuters
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