O ano de 2018 começou com uma pequena retomada no setor metalmecânico na área de abrangência do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico (STIMMME). Depois de um período de incertezas economicamente, com desligamentos, o setor já teve 17 mil trabalhadores e hoje conta com cerca de 13 mil, queda de faturamento, lentamente contratações começaram a ser efetuadas. Esta é a avaliação do presidente Élvio de Lima, que também responde pela Fetrameiag (Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos, Mecânicos, Material Elétrico, Eletrônico, Implementos Agrícolas no RS).
“O primeiro trimestre começou com o pé direito, as empresas começaram a contratar. Os primeiros meses foram positivos pelo número de contratações, mas, com a Reforma Trabalhista e a questão do aço dos Estados Unidos, mexeu de novo com o setor”, comentou.
A expectativa é que não seja uma nova retraída, afinal, a indústria em geral, apresenta saldo positivo de contratações de acordo com dados do Caged no começo do ano, mas o setor ainda sofre. “Tem empresas que voltaram a procurar o Sindicato para fazer banco de hora ou já pensando em férias coletivas. Estamos esperando para ver”, acrescentou.
O setor metalúrgico e metalmecânico já realizou assembleia e começa a encaminhar o dissídio coletivo. Em abril deverá haver a definição do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) para basear o documento. Atualmente está em cerca de 2%.
Integrante do Fórum Sindical de Bento Gonçalves, o Sindicato (STIMMME-BG, SEC-BG, SITRACOM BG, STIALIM, SINDISERP e CEPERS) ainda avalia os impactos com a reforma trabalhista. “Somente ano passado foram 400 ações na Justiça do Trabalho na região de Nova Bassano, para buscar verbas rescisórias do trabalhador”, lembrou Élvio.
Com aprovação de Reforma Trabalhista, a entidade reforça sua atuação a fim de garantir a manutenção e cumprimento dos direitos aos profissionais do segmento.
Fonte: Central de Jornalismo da Difusora
Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio acumulado em R$ 6 milhões
Caso Samarco: ministro diz que R$ 100 bi é o mínimo para acordo
Mais de 580 mil pessoas podem ter valor a receber pelo Devolve ICMS Linha Branca