A Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) recebeu de forma positiva a Portaria que proíbe a criação de novos cursos de medicina no país pelos próximos cinco anos. A entidade destaca que, neste período, estudos devem ser realizados para avaliar o ensino e perceber quais locais necessitam de novas qualificações no Brasil.
– Entendemos que o importante é que haja um investimento na qualificação dos cursos existentes atualmente. Isto pode ser feito através da preparação e capacitação do corpo docente destes cursos, bem como o incentivo a maior integração dos cursos de medicina com a comunidade. Estas faculdades podem trabalhar na assistência ao paciente das comunidades onde elas se encontram, além de ajudar na produção de conhecimento científico, no sentido de melhorar a qualidade desta assistência – avalia o coordenador do Exame AMRIGS, Antônio Carlos Weston.
Para os próximos cinco anos, o essencial, segundo Weston, é que somente sejam autorizados novos cursos de medicina em regiões com comprovada carência de oferta de novos profissionais, ou seja, onde haja relação muito baixa de médicos por habitante. O médico lembra que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a proporção ideal é de um médico para cada duas mil pessoas.
Fonte: Associação Médica do Rio Grande do Sul
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