O resultado das exportações gaúchas revela uma grande expansão em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. As vendas externas totais cresceram 219,5%, somando US$ 2,98 bilhões, nesse caso contabilizada uma plataforma de petróleo e gás (P-74), no valor de US$ 1,53 bilhão. A influência exercida sobre o resultado da indústria também foi acentuada (+221%, totalizando US$ 2,72 bilhões). Mesmo se a operação com a plataforma não fosse considerada, o incremento dos embarques do setor secundário gaúcho ainda teria sido bastante alto: 40% de elevação, alcançando US$ 1,19 bilhão.
Como consequência disso, fevereiro fechou com o maior nível das vendas externas industriais para o mês de toda a série histórica, iniciada em 1996, e a taxa mais acelerada de crescimento nessa base de comparação desde janeiro de 2005 (42,1%). Além de Outros equipamentos de transporte (77.200%, graças à venda da plataforma), destacaram-se Máquinas e equipamentos (285,7%). Neste setor, as contribuições mais importantes vieram com a venda não recorrente de compressores de gases (US$ 84,9 milhões) e de máquinas e aparelhos mecânicos com função própria (US$ 44,6 milhões) para a China. Celulose e papel (172,7%), Tabaco (55,1%), Alimentos (14,8%) e Veículos automotores, reboques e carrocerias (35,4%) igualmente apresentaram desempenho significativo para as exportações gaúchas. Por outro lado, as categorias de Materiais elétricos (-23,5%) e Couro e calçados (-2,6%) registraram as maiores quedas.
Já as importações totais subiram 22,7%, totalizando US$ 900 milhões no segundo mês de 2018. Nos produtos por categoria de uso, todos os segmentos tiveram aumento: Bens de consumo (75%), Bens intermediários (13%), Combustíveis e Lubrificantes (44,9%) e Bens de capital (5,6%). A recuperação em curso da atividade industrial e o otimismo do empresariado ajudam a explicar esse resultado.
ACUMULADO
No acumulado do primeiro bimestre de 2018, as exportações gaúchas foram de US$ 4,27 bilhões, alta de 112,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Desse total, a indústria foi responsável por US$ 3,78 bilhões (+115,9%). Os melhores resultados vieram de Outros equipamentos de transporte (77.400%), Máquinas e equipamentos (146,9%), Tabaco (100%), Veículos automotores, reboques e carrocerias (60,1%) e Celulose e papel (54,5%). Quem mais perdeu foi a categoria de Materiais elétricos, com recuo de 16,1%.
Fonte: Fiergs
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