Diocese de Caxias do Sul lança oficialmente a Campanha da Fraternidade 2018

Na manhã da Quarta-feira de Cinzas, a Diocese de Caxias do Sul realizou uma coletiva de imprensa, marcando o início da Campanha da Fraternidade 2018. O evento aconteceu no espaço Mater Dei, junto à Catedral Diocesana.

O bispo diocesano, Dom Alessandro Ruffinoni apresentou o tema e o lema desta edição, a saber: “Fraternidade e Superação da Violência” e “Em Cristo todos somos irmãos”. (Mt 23,8). Em seguida, ele destacou sobre a importância de os cristãos serem promotores de paz em todas as instâncias. “A paz inicia em casa, na família, com o diálogo. Ela se entende no trabalho, no lazer, na escola e em outros locais de convívio fraterno”. O bispo apresentou ainda o subsídio produzido pelo Regional Sul 3, da CNBB, para encontros pessoais, familiares e comunitários, a serem realizados durante a quaresma.

O vigário-geral, padre Leonardo Inacio Pereira ressaltou a dinâmica de reflexão presente no manual da Campanha da Fraternidade. “O conteúdo aí presente é fruto de uma leitura detalhada da realidade. Ela nos apresenta uma “radiografia” da situação de violência em que vivemos no Brasil. A partir dos pontos “ver”, “julgar” e “agir”, conhecemos os pormenores, verificamos, de fato, sua realidade e traçamos estratégias para gerar ações de paz”, salientou.

Um dos convidados da coletiva foi o juiz dr. Leoberto Brancher, coordenador Estadual do Programa Justiça Restaurativa para o Século XXI, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul. Segundo o magistrado, o tema desta edição fortalece ainda mais o trabalho da Justiça Restaurativa e é uma oportunidade para ampliar esta ação na Igreja. “A Justiça Restaurativa é uma filosofia, um modo de pensar, que enfatiza a cura e a responsabilidade para reparar danos malfeitos, construir comunidades e fortalecer relacionamentos. É uma justiça que regenera”. De acordo com o dr. Brancher, a intenção é ampliar os núcleos de atendimento, em comunidades e pastorais, com voluntários preparados, para auxiliar na resolução de conflitos de pequena e média complexidade.

Fonte: Diocese de Caxias

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