De julho de 2017 até 14 de janeiro de 2018, o Ministério da Saúde confirmou 35 casos de Febre Amarela, com 20 mortes. Os números são atualizados semanalmente. Com 20% dos diagnósticos recentes, o município de Mairiporã, na Grande São Paulo, chegou a decretar “estado de calamidade pública”.
A corrida aos postos de saúde por vacina e os casos já confirmados de mortes por febre amarela silvestre levaram o ministério a antecipar a nova campanha de vacinação, que “fraciona” o estoque de vacina para economizá-lo e atingir cerca de 19 milhões de pessoas, com o objetivo de frear o avanço da doença.
Em Bento Gonçalves, segundo o secretário municipal de Saúde, Diogo Segabinazzi Siqueira, apenas 50% da população é vacinada. “Não estamos tendo contato com a doença e não somos considerados uma região de risco. Mas em praticamente todas as unidades de saúde do município. Não há efeitos adversos e é muito segura e acredito ser importante a imunização, mesmo não havendo riscos ainda. A população pode ficar tranquila em relação isso. Temos uma capacidade técnica para a vacinação. Vale lembrar que os cidadãos que foram viajar para Europa, Estados Unidos ou outras localidades fora da América do Sul precisarão estar imunizadas para embarcar”, afirmou.
A vacina contra a febre amarela é constituída de vírus vivos atenuados (cepa 17D) apresentada sob a forma liofilizada em frasco de múltiplas doses, acompanhada de diluente (soro fisiológico).
A vacinação é considerada pela Organização Mundial da Saúde a forma mais importante de prevenir a febre amarela. Tanto que é a vacinação frequente que impede que a doença se espalhe mesmo em áreas endêmicas. É preciso que ao menos 80% da população seja imunizada contra um vírus para prevenir a doença nestas regiões.
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