Embora o anúncio da vice-reitora da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), em visita no Vestibular em Bento Gonçalves, Jane Tutikian, das dificuldades de dar sequência ao projeto de instalação do campus Serra Gaúcha neste momento, a Amesne (Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste) continuará defendendo esta bandeira.
A afirmação é do presidente da Associação que representa 33 municípios da região, prefeito de Garibaldi, Antônio Cettolin (PMDB). Em entrevista para Rádio Difusora 890, o prefeito reconhece o momento difícil economicamente, mas “vamos nos reunir com os órgãos novamente. É uma bandeira da Serra Gaúcha”, disse.
Cettolin relatou que a entidade busca uma agenda com a Reitoria da UFRGS, desde 2017, o que ainda não foi possível. “Estamos com dificuldades de chegar até a UFRGS. Já tentamos, oficializamos, porque queremos o diálogo”, afirmou ainda o prefeito.
O presidente da Amesne recordou que houve uma agenda em Brasília, junto a Ministérios, com a presença de representantes da Embrapa Uva e Vinho, onde a UFRGS foi convidada e não apareceu, em 2017, mas teria enviado um comunicado favorável ao diálogo.
Em fevereiro de 2015 em Assembleia na cidade de Nova Pádua, os prefeitos da Amesne (Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste) decidiram em maioria absoluta o local para instalação do campus Serra da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Trata-se de uma área no Vale dos Vinhedos, entre os bairros Borghetto e Garibaldina, entre Bento Gonçalves e Garibaldi, pertencente a Embrapa Uva e Vinho.
“Em 2018 não haverá verba para construção, para equipar laboratórios. Fica difícil de pensar em expansão para a Serra em curto prazo. To pensando nos próximos quatro anos, acho que não conseguiremos”, disse a vice-reitora nesta terça-feira.
Cettolin disse que a Amesne irá tentar um novo encontro entre fevereiro ou até março com a UFRGS e se não for possível, o caminho será retomar o pleito em Brasília.
“E outra, entendemos a crise financeira, mas já temos a área para não ter que relocar recursos com terreno”, lembrou.
Fonte: Felipe Machado – Central de Jornalismo da Difusora
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