Câmara rejeita criação de cargos na última sessão do ano em Bento

A proposta da Mesa Diretora de criação de seis cargos na estrutura do Legislativo de Bento Gonçalves foi derrubado por maioria de votos. Nove vereadores foram contrários à proposta, que agora está arquivada. Agostinho Petroli (PMDB), Anderson Zanella (PSD), Elvio de Lima (PMDB), Gilmar Pessutto (PSDB), Idasir dos Santos (PMDB), Jocelito Tonietto (PDT), Moacir Camerini (PDT), Paulo Roberto Cavalli (PTB) e Sidinei da Silva (PPS). Durante a sessão, esta matéria foi amplamente debatida, inclusive de forma acalorada em determinados momentos. Atualmente a Câmara tem 65 cargos de confiança.

Outra situação diferenciada foi a de que, pela primeira vez, o presidente Moisés Scussel (PSDB) teve de usar o voto de minerva para desempatar uma decisão do plenário. Foi no projeto de lei de autoria do vereador Marcos Barbosa (PRB) que previa uma alteração técnica no procedimento de edificações em Bento. Conforme a matéria,  áreas relativas a implantação de abastecimento de água e esgoto sanitário, tais como reservatórios de água e estações de tratamento de esgoto, poderão ser consideradas dentro das áreas de uso institucional. Agostinho Petroli, Anderson Zanella, Elvio de Lima (PMDB), Gilmar Pessutto (PSDB), Idasir dos Santos, Moacir Camerini, Paulo Roberto Cavalli (PTB) e Sidinei da Silva (PPS) votaram contra a proposta, enquanto que Gustavo Sperotto (DEM), Marcos Barbosa (PRB), Jocelito Tonietto (PDT), Rafael Pasqualotto (PP), Eduardo Virissimo (PP), Valdemir Marini (PTB), Neri Mazzochin (PP) e Volnei Cristófoli (PP) foram favoráveis. No desempate, Moisés Scussel aprovou a matéria.

Outras matérias ainda foram aprovadas na sessão. Uma delas diz respeito à contratação emergencial de cargos para a secretaria de Saúde.  O vereador Moacir Camerini (PDT) votou contra a matéria.

Em seguida, foram aprovados o PLO nº 248/2017 e o PLO nº 249/2017, ambos protocolados pelo Poder Executivo. As duas matérias autorizam o município a realizar a contratação administrativa, temporária e emergencial de servidores. O vereador Moacir Camerini novamente manifestou-se contrariamente às proposições.