Candidatura de Regina Vanderlinde é proposta pelo Ministério da Agricultura e esta é a primeira vez que o Brasil indica um candidato.
O Brasil, pela primeira vez, indica um candidato para a presidência da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), com sede em Paris. Trata-se da professora Regina Vanderlinde, do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da Universidade de Caxias do Sul, doutora em Enologia-Ampelologia pela Université de Bordeaux II (França).
Sua candidatura foi proposta pelo Ministério da Agricultura, representante oficial do Brasil junto a esta Organização e aprovada em junho deste ano e que conta com apoio do IBRAVIN – Instituto Brasileiro do Vinho. A eleição, na qual votarão os representantes oficiais dos países-membros, ocorrerá no dia 6 de julho de 2018, em Paris.
Regina Vanderlinde – formada em Farmácia Bioquímica – Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal de Santa Catarina e doutora em Enologia pela Université de Bordeaux, atua como expert ou delegada do Brasil na OIV desde 2001, tendo participado em várias Comissões e Grupos de Trabalho, bem como ao Comité Executivo e à Assembléia Geral. Desde 2012 assumiu o posto de Secretária Científica da Subcomissão de Métodos de Análises da OIV, sendo a primeira representante do Brasil a ter um cargo na OIV.
Na UCS há 19 anos, a pesquisadora atua também no Laboratório de Pesquisas Enológicas e Bebidas, junto ao Instituto de Biotecnologia. Tem experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, com ênfase em Enologia, bebidas fermentadas e destiladas. Atua principalmente em química analítica de vinhos e derivados da uva e do vinho, nos seguintes temas: análises isotópicas em vinhos e bebidas, análises de compostos voláteis e compostos fenólicos em vinhos, sucos e espumantes.
Organização Internacional
A OIV – organização científica e técnica intergovernamental com competência reconhecida no campo da vinha, vinho, bebidas à base de vinho, uvas de mesa, passas e outros produtos de videira – atua em todos os domínios referentes à uva e ao vinho no mundo e possui atualmente 46 países membros (entre os quais o Brasil) e 12 outros organismos internacionais como observadores.
Entre seus objetivos estão: informar os seus membros das medidas para ter em conta as preocupações dos produtores, consumidores e todas as partes interessadas no setor vitivinícola; auxiliar outras organizações intergovernamentais e não governamentais internacionais, inclusive aquelas que realizam atividades normativas; contribuir para a harmonização internacional das práticas e padrões existentes e, quando necessário, para o desenvolvimento de novos padrões internacionais, a fim de melhorar as condições de desenvolvimento e comercialização de produtos vitivinícolas e os interesses dos consumidores.
Foto: Claudia Velho
Fonte: UCS
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