Nesta terça-feira, dia 7, foram divulgados pela Ascon Vinhedos (Associação das Empresas da Construção Civil da Região dos Vinhedos) os números do Censo Imobiliário 2017. Os dados referem-se a análise de agosto de 2016 até agosto de 2017.
Em síntese, houve perdas para o setor com queda de vendas e menos faturamento. Os estoques que estavam em 1.374 imóveis no último estudo, caíram para 1.115 este ano. O Valor Geral de Vendas (VGV) que estava em R$ 225 milhões, baixou para R$ 150 milhões.
A queda de 19% nos estoques representam 426 imóveis vendidos (não lançamentos), diante de 948 que continuam no Censo. Desta forma o setor avalia com cautela, especialmente diante de um cenário econômico de oscilação. É o menor número nos últimos seis anos.
“Tivemos uma grande redução no número de lançamentos em razão do cenário econômico que vinha se acumulando. O que as empresas sentiram em 2015 se refletiu agora com mais cautela. Mesmo em ritmo mais lento, as vendas aconteceram e, por isso, comemoramos a redução do estoque. A tendência agora é de retomada”, destaca o presidente da Ascon Vinhedos, Andrey Arcari.
A busca por dois dormitórios ainda lidera a procura na hora da compra, assim como comprar na planta, manteve-se os mesmos índices do ano que passou.
O levantamento também mostra que 51,4% das unidades vendidas estão enquadradas na categoria econômica, ou seja, abaixo de R$ 170 mil. Entretanto, 51,7% das unidades que estão à venda ficam entre R$ 200 mil e R$ 500 mil. Dos 1.115 imóveis em oferta para venda 93,8% são residenciais (1.046) e 6,2% comerciais (69). A maioria, 657 unidades, são de apartamentos com dois dormitórios, seguido pelos de três dormitórios com 205 unidades. Mais da metade ainda está em fase de construção.
Outra informação que mostra mudança no comportamento de venda é em relação a localização dos empreendimentos. Nesta edição, os bairros Centro e Cidade Alta lideram o ranking de unidades vendidas por bairro com 42% do total de imóveis comercializados. Foram 76 no centro, 41 no Cidade Alta e 33 no Humaitá.
O Programa Habitacional Minha Casa, Minha Vida, que teve 43% do valor venal dos imóveis vendidos no último ano, subiu para R% 51%.
Para Rafael Panazzolo, coordenador da pesquisa, o Censo Imobiliário é uma importante ferramenta capaz de munir as empresas de informações diferenciadas para qualificar a gestão. “São dados quantitativos de imóveis residenciais destinados à comercialização que formam um diagnóstico mais preciso do setor, servindo de suporte para a tomada de decisões”, explica.
A pesquisa levantou, por meio de informações retiradas de relatórios fornecidos pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Ipurb), além de contato direto com os construtores e incorporadores, a disponibilidade de imóveis novos na cidade. Obras industriais não entram no diagnóstico. O Censo Imobiliário de Bento Gonçalves 2017 está disponível no site www.asconvinhedos.com.br.
Fonte e fotos: Felipe Machado – com informações da Conceitocom Brasil
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