De maneira inédita, o Arranjo Produtivo Local Metalmecânico e Automotivo (APL-MMeA) da Serra Gaúcha terá na liderança a representação de dois setores de mercado em que a região ocupa o segundo lugar no ranking nacional. Enquanto o presidente será Ubiratã Rezler, pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul (Simecs), a vice-presidência ficará com Orlando Marin, diretor do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás).
A composição da diretoria da entidade para os próximos dois anos se definiu na manhã desta quarta-feira (18), em Caxias do Sul. A solenidade de transmissão de cargos está prevista para sexta-feira (20).
Presidente do Simplás por três gestões consecutivas, entre 2004 e 2013 e diretor nas duas seguintes, sob a presidência de Jaime Lorandi, Marin é sócio-proprietário da Plasmosul, com sede em Caxias do Sul. Uma das cerca de 500 empresas da região que, num raio de 50 quilômetros, formam a maior concentração de indústrias de material plástico do Brasil. Conforme dados da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), só fica atrás do número de companhias instaladas em São Paulo. Mesma posição que Caxias do Sul e a Serra Gaúcha ocupam em escala nacional no setor metalmecânico.
“Nesta próxima gestão, pretendemos manter e melhorar as possibilidades de negócios e ampliar a visibilidade dos associados do APL, o que, em última análise, acabará por se refletir na economia de toda a região. E também queremos reforçar a percepção de valor do APL para as empresas associadas”, revela Ubiratã Rezler.
O futuro presidente também antecipa a vontade de reforçar o alinhamento de objetivos estratégicos entre todos os Grupos de Trabalho (GTs) da entidade. Sintonia já estabelecida com o vice:
“A ideia de setores buscando conquistas em separado é ultrapassada. Hoje está muito claro que é preciso trabalhar juntos, porque aquilo que se faz ou deixa de fazer é importante em todos e para todos que estão no mercado e na sociedade. Nesta próxima gestão, a ideia é de dar continuidade ao que vem sendo feito e, sempre que possível, melhorar. Para que o APL propicie e descubra caminhos e conduza a negócios que venham a ser positivos e economicamente rentáveis a nossas empresas”, afirma Orlando Marin.
Em um balanço de gestão, o atual presidente, Oscar Azevedo, destaca como grande conquista a mobilização de empresários e voluntários para a estruturação da entidade. E aponta a profissionalização como o próximo passo.
“Conseguimos desenvolver uma série de ações em benefícios dos associados e de toda a região, como o Consórcio de Empresas, a Plataforma Digital, os Grupos de Trabalho, a Mercopar… O desafio nos próximos dois anos, para dar um salto, realmente, é a profissionalização. Avançar neste sentido, principalmente para alcançar maior visibilidade”, conclui o dirigente.
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