A CAIXA atingiu lucro líquido de R$4,1 bilhões no primeiro semestre de 2017, crescimento de 69,2% em relação ao mesmo período do ano passado. No segundo trimestre, o lucro líquido totalizou R$2,6 bilhões, avanços de 62,8% em 12 meses e 73,9% na comparação com o primeiro trimestre desse ano. O resultado recorrente totalizou R$4,9 bilhões no semestre, 75,8% maior que o verificado no primeiro semestre de 2016. O lucro recorrente no segundo trimestre alcançou R$3,2 bilhões, avanços de 93,4% em 12 meses e 92,6% em relação ao primeiro trimestre de 2017.
O resultado operacional alcançou R$4 bilhões no semestre, avanço de 447,2% em 12 meses. No último trimestre, o resultado operacional atingiu R$2,1 bilhões, 474,1% maior que o alcançado no segundo trimestre de 2016.
O aumento no resultado da CAIXA foi gerado pelo crescimento da margem financeira, pela redução nas despesas com provisão para devedores duvidosos, por avanço nas receitas com prestação de serviços e no controle das despesas administrativas e de pessoal.
Em junho, a carteira de crédito da CAIXA alcançou saldo de R$715,9 bilhões, avanço de 3,5% em 12 meses e participação de 22,8% no mercado. O crescimento das operações de habitação, saneamento e infraestrutura, e crédito consignado, foram os principais responsáveis pela evolução da carteira no período.
As operações comerciais com pessoas físicas e pessoas jurídicas totalizaram R$182,7 bilhões, redução de 6,6% em 12 meses, impactadas principalmente pelo segmento pessoa jurídica, que apresentou queda de 10,2% em virtude da menor demanda por crédito.
O índice de inadimplência encerrou o semestre com redução de 0,7 p.p em 12 meses, alcançando 2,51%, permanecendo abaixo da média de mercado de 3,74%.
As receitas com prestação de serviços totalizaram R$6,2 bilhões no trimestre, avanço de 11,3% em relação ao segundo trimestre de 2016. No semestre, as receitas com serviços cresceram 12,5%, totalizando R$12,2 bilhões. Os principais destaques foram as receitas de crédito, administração de fundos de investimento e convênios e cobrança que cresceram, respectivamente, 13,3%, 16,9% e 21,5% em 12 meses.
No primeiro semestre, as outras despesas administrativas recuaram 1,5% em 12 meses, reflexo de ações focadas na melhoria da eficiência operacional implementadas pela CAIXA.
As despesas de pessoal alcançaram R$10,7 bilhões no semestre, avanço de 6,4% em 12 meses, desconsiderando o impacto do Plano de Demissão Voluntária Extraordinária (PDVE) realizado no primeiro trimestre.
O índice de eficiência operacional alcançou 50,9%, melhora 2,7 p.p. em 12 meses. Os índices de cobertura de despesas de pessoal e administrativas registraram 109,8% e 70,5% respectivamente, evoluções de 2,6 p.p e 2,7 p.p. em 12 meses.
Ao final de junho, a CAIXA possuía R$2,2 trilhões em ativos administrados, avanço de 5,8% em 12 meses, com destaque para seus ativos próprios, que totalizaram R$1,3 trilhão, avanço de 5,2% em 12 meses. O índice de Basileia encerrou o período em 14,4%, avanço de 1,6 p.p. em 12 meses.
Fonte: Caixa
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