Comissão d Água se reúne com prefeito para tratar da fiscalização da bacia de captação em Bento

Na manhã desta terça-feira, dia 4, a recém formada Comissão da Água dos municípios de Bento Gonçalves e Farroupilha, se reuniu com o prefeito de Bento, Guilherme Pasin, para tratar de assuntos relacionados a fiscalização da bacia de captação de água, no Arroio Barracão. Na semana passada a comissão já havia se reunido com o prefeito de Farroupilha, Claiton Gonçalves.

A Comissão da água é formada pelas entidades Associação Ativista Ecológica (Aaeco), Associação Rio-grandense de Proteção ao Animais (Arpa), Comissão do Meio Ambiente da Câmara de Vereadores, Conselho Municipal de Saúde (CMS), Corsan, Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Comdema), OAB, Patrulha Ambiental (Patran) e Vigilância Ambiental, todas de Bento Gonçalves, e terá nas próximas semanas o acréscimo das entidades correspondentes da cidade vizinha.

Segundo Gilnei Rigotto da Aaeco, a comissão foi criada após uma denúncia de contaminação do Arroio Barracão por uma vinícola farroupilhense. Pelo fato de que 80 % da água captada para o consumo em Bento está no reservatório da cidade vizinha e as entidades de Bento não poderem agir na jurisdição de Farroupilha ela foi criada em conjunto entre os dois municípios.

“foi instaurada depois de um incidente ocorrido quase que na divisa entre os dois municípios com uma vinícola do município de Farroupilha que teria despejado produtos orgânicos na bacia de captação” relatou.

A partir de agora a comissão deve se reunir e fazer uma minuta de acordo entre os dois municípios para ver quais são os elementos jurídicos para que ela possa agir mesmo em território vizinho e até onde ela poderá interferir na fiscalização.

Para o presidente do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente de Bento Luiz Espeiorin a criação da comissão é um importante passo para os dois municípios “ é importante essa união entre os dois municípios pra que a gente consiga controlar a entrada de mais empresas na bacia e que a gente tenha um monitoramento mais frequente nessa área”

A empresa responsável pela contaminação da água ficará com os trabalhos parcialmente paralisados até que se faça o plano de recuperação e adequação para que o crime não torne a ocorrer.

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