Responsável pelo Pronto Socorro do Tacchini assume a coordenação da UPA em Bento

Entre os últimos dias de julho e começo de agosto, a Secretaria Municipal da Saúde da Prefeitura de Bento Gonçalves, definiu um novo coordenador da UPA 24 Horas. O médico Nury Jafar Abboud, coordenador do Pronto Socorro do Hospital Tacchini, foi convidado pelo secretário de Saúde, Diogo Siqueira, para também responder pela coordenação da Unidade de Pronto Atendimento. O principal objetivo é buscar um alinhamento entre os dois órgãos de saúde.

“É uma maneira de melhorar a assistência com a aproximação e o fato de já conhecer estes fluxos vai facilitar a ida dos pacientes e conseguirmos colocar o destino correto conforme a gravidade dos doentes”, afirmou Abboud.

O médico salientou ainda que “os casos mais graves passavam por mim no Hospital. Agora vamos conseguir antecipar o evento e já agilizar a ida do paciente”, reforçou.

Atualmente a UPA tem condição de estabilizar o paciente, definindo seu encaminhamento como enfermaria, UTI, internação ou até Pronto Socorro.

O Hospital Tacchini possui 20 leitos de UTI, 34 no Pronto Socorro (sendo nove críticos, uma espécie de semi-UTI). A UPA conta com 22 leitos, 18 de observação, quatro de estabilização, bem como infraestrutura para manejar pacientes mais graves.

A UPA funciona como unidade intermediária de baixa complexidade e destina-se aos atendimentos de urgência e emergência. A unidade é composta por 120 funcionários, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e radiologia, farmacêuticos, assistentes sociais e atendentes, que se revezarão em turnos de 6 e 12 horas.

São cinco médicos clínicos gerais e dois pediatras. Há um projeto de contratação de mais um médico clínico, para reforçar o quadro.

“Queremos que a fila de espera reduza e que a satisfação do paciente aumente”, acrescenta Nury. Este desafio é ainda maior com a necessidade de conscientização da população, que abdica muitas vezes do atendimento no Posto de Saúde do bairro e reforça a demanda da UPA. “Levantamos que as maiores reclamações são das consultas menos complexas”, disse ainda o coordenador.

O custo da manutenção dos serviços está orçado em R$ 1,3 milhão. Desses, R$ 500 mil provém do município, R$ 500 mil do Governo do Estado e mais R$ 300 mil de verbas federais.

 

 

Fonte: Central de Jornalismo da Difusora

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