Réu condenado a 10 anos e cinco meses no caso Eliana Boniatti

Robson Poloni de Oliveira, 26 anos, foi condenado por homicídio com dolo eventual, em júri popular realizado no Fórum de Bento Gonçalves.

Ele foi condenado a uma pena de 10 anos e 5 meses de prisão, somando as penas de homicídio com dolo eventual e de lesão corporal. Ele foi condenado a regime fechado, mas aguarda julgamento do recurso em liberdade.

Foram 10 horas de julgamento. O promotor criminal de acusação,  Eduardo Lumertz, apresentou provas e o vídeo do acidente. Ele informou que conforme o IGP – Instituto Geral de Perícias – a velocidade empregada pelo veículo Golf, naquele fevereiro de 2012, no impacto de acordo com laudo foi de 64km/h e no momento da frenagem 88km/h.

O carro foi flagrado pelas câmeras de monitoramento na noite do acidente, mas com pouca luz, não foi possível identificar o condutor. Lumertz apontou ainda o veículo com película em 17% de transparência, sendo previsto 75% em lei, e a película lateral 3%, onde o previsto é 70%. Ele chamou o veículo de “boate ambulante”.

O advogado de defesa do réu Luiz Gustavo Puperi alegou que houve imprudência das vítimas ao atravessar a rua e que seu cliente, Róbson Poloni de Oliveira, tentou evitar.

O fato

Em 11 de fevereiro de 2012, a advogada Eliana Nunes Boniatti, então com 58 anos, foi atropelada quando atravessava a rua Herny Hugo Dreher, no bairro Planalto, para ir a um restaurante com amigos. Foi quando ocorreu o atropelamento, onde o carro Golf, prata, em alta velocidade atingiu as vítimas. O carro foi flagrado pelas câmeras de monitoramento, mas com pouca luz, não foi possível identificar o condutor.

Eliana faleceu e o amigo Eduardo Humberto Jaconi, sofreu diversas fraturas.

 

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