A discussão da reforma trabalhista foi definida pelo senador Paulo Paim (PT), do Rio Grande do Sul, como um combate do qual ressalta que participou do início ao fim. Ao retornar para o Estado durante o período do recesso, o político se sente como alguém que estava em guerra e que voltou para casa. Ele critica alguns pontos como os relacionados ao contrato intermitente e considera a aprovação no senado como um ato de covardia.
Com a reforma, passam a ser legais contratos por horas de serviço com os direitos trabalhistas garantidos. Medida que é considerada um absurdo pelo senador. Conforme ele, o trabalhador poderá passar a ganhar menos se for escalado para trabalhar durante menos horas, o que pode desencadear problemas previdenciários se a população deixar de contribuir.
Um dos questionamentos está relacionado a como fica a questão das férias , licença gestante e décimo terceiro salário nesse caso, conforme Paim. O político menciona que países de primeiro mundo que adotaram esse começaram agora a recuar .
Ele ressalta também o fato do projeto ser sancionado pelo presidente Michel Temer nesta quinta-feira, dia 13, sem nenhum veto, com a proposta de revisão de alguns itens em quatro meses, quando a reforma entra em vigor.
“Os senadores entenderam que tinha no mínimo de oito a 12 artigos que eram absurdos, mas se omitiram. E disseram vamos deixar para o governo vetar. E o que aconteceu? O governo sancionou ontem, não fez um veto e deixou para em quatro meses construir as tais das medidas provisórias que o presidente da Câmara já disse que não aceitará nenhuma, que vai ficar tudo como está e acabou”, afirma.
Foto Site do Senador
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