A Frente Parlamentar em Defesa dos Institutos Federais de Educação do RS da Assembleia Legislativa, realizou nesta segunda-feira, 19, em Bento Gonçalves, na Fundação Casa das Artes, o “Seminário a Educação no Desenvolvimento Regional”. A coordenação da Frente é do deputado estadual, Nelsinho Metalúrgico, que articulou o encontro juntamente com os deputados federais Maria do Rosário (PT) e Henrique Fontana (PT).
O sinal de alerta está reforçado, especialmente pelas dificuldades enfrentadas pelos campis do IFRS – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul -, que desde o começo do ano atuam com corte de 30% do orçamento destinado a investimentos, além de 10% de recursos de custeio.
O pró-reitor de Ensino, Amilton de Moura Figueiredo, disse que além dos cortes, “associado as portarias que controlam a liberação do orçamento, tem nos trazido problemas de ordem bastante prática, como serviços de limpeza e segurança diminuídos”.
O reitor do IFRS, Osvaldo Casares Pinto, desabafou e definiu a “situação é crítica. A gente teme pela continuidade do nosso trabalho se não houver uma reversão neste quadro”, apontou.
A mudança de orientação do Governo Federal, que em contingenciamento, cortou R$ 11 milhões do IFRS neste ano, sendo R$ 5,5 milhões somente no campi Bento Gonçalves, reforçou o problema. O coordenador da Frente, deputado estadual, Nelsinho Metalúrgico, diz que a “Assembleia pretende dar um passo para mobilizar a sociedade gaúcha em defesa dos nossos Institutos. Precisamos que sejam retomados os orçamentos”, destacou.
A deputada Maria do Rosário entende que é necessária agenda junto ao Ministério da Educação (MEC). “Os Institutos foram planejados para incentivarem vocações. Identificamos inclusive um corte maior na Educação do que em outros setores”, salientou a deputada, que coordena a Frente Parlamentar em Defesa do Ensino Profissionalizante na Câmara e aguarda retorno do MEC.
O pensamento é o mesmo do deputado Henrique Fontana. “Temos que ter uma maneira racional de buscar este equilíbrio orçamentário. Uma das questões que deve entrar como proposta e solução é que o Brasil tem 375 bilhões de dólares de reservas, são um lastro para proteger a sua moeda. Há uns 15 anos o Brasil tinha 30 bilhões. Podemos pegar 10% destas reservas e fazer um recurso para complementar a implantação de campus”, propôs.
Os funcionários que integram o SINASEFE – Sindicato Nacional dos Servidores Federais de Educação Básica, Profissional e Tecnológica – Seção Bento Gonçalves – sentem o reflexo do corte.
“Não conseguimos desenvolver o nosso trabalho como a gente realmente espera. Até serviços básicos como tirar fotocópias, e estamos com laboratórios desatualizados, precisando de máquinas novas”, apontou Lissandra Luvison, representante do Sindicato. O SINASEFE não descarta a realização de uma nova greve ainda neste 2017, o que poderia comprometer o calendário letivo.
A reitora da UERGS – Universidade Estadual do Rio Grande do Sul – Arisa Araújo da Luz, também participou do Seminário e diz que a instituição tem suas necessidades.
“Precisaríamos de 120 professores e 80 funcionários para resolver todos os nossos problemas. Estamos tentando reverter o quadro com a Secretaria Estadual de Educação”, disse.
O Seminário teve ainda a presença da secretária de Educação de Bento Gonçalves, Iraci Luchese Vasques, da coordenadora adjunta da 16ª CRE, Margarete Bottega Tomasini, do vereador Sidinei da Silva, o Sidi (PPS), Neilene Lunelli assessoria regional da deputada Maria do Rosário, além de estudantes, professores e lideranças em geral.
Fonte: Central de Jornalismo da Difusora
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