As principais centrais sindicais do Brasil convocaram uma greve geral para a sexta-feira 28, na tentativa de demonstrar força e mobilização contra a reforma trabalhista e a reforma da Previdência propostas pelo governo de Michel Temer e a lei de terceirização, sancionada pelo presidente.
Sindicatos de Bento Gonçalves – alguns também são ligados as Centrais ( CUT – Central Única dos Trabalhadores, UGT – União Geral dos Trabalhadores, Força Sindical, CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros, NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores entre outras, representam até 10 milhões de trabalhadores do País) – iniciam a mobilização desta sexta-feira logo nas primeiras horas da manhã.
Isto porque ônibus com representantes do Fórum Sindical do Município deixam a cidade em direção a Caxias do Sul. Este será o destino de trabalhadores veiculados ao SEC-BG (Sindicato dos Empregados no Comércio), entidade ligada à UGT-RS, do Sitracom/BG (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Bento Gonçalves) e o STIMMME – Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico. O mesmo deve ocorrer com integrantes do Sindiserp (Sindicato dos Servidores Públicos de Bento Gonçalves).
Já o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bento Gonçalves, com área de extensão em Monte Belo, Pinto Bandeira e Santa Tereza (STRBG) é outra instituição que se juntará aos demais Sindicatos Rurais da Região, em ato convocado pela Regional Serra da Fetag (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS).
O STIALMBG (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação), além de outros Sindicatos de Bento Gonçalves, ainda não confirmaram suas ações.
O 12º Núcleo do Cpers com sede em Bento também deve parar. A categoria participa de greve geral em Porto Alegre, além de atividades nos 42 núcleos pelo Estado.
ATO NA VIA DEL VINO
A continuação da greve geral com manifestação se dará em Bento a partir das 14h, junto a Via Del Vino. O trânsito poderá ser interrompido.
A greve desta sexta-feira afetará também as atividades escolares, tanto na Rede Estadual (CLIQUE AQUI e saiba mais), quando na Municipal (VEJA AQUI).
O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Bento Gonçalves (SEEB/BG) informou na tarde desta quinta-feira (27) que a previsão é de funcionamento normal nesta sexta-feira de paralisação. A Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do RS (Fetrafi/RS) considera que “a greve é um direito assegurado pela Constituição Federal” e que qualquer ausência de trabalhador deve ser compreendida.
Os Correios iniciaram greve geral nesta quarta-feira, dia 26, no Rio Grande do Sul. O serviço é prestado e as agências seguirão abertas, sendo alterado os serviços com hora marcada (Sedex 10, Sedex 12 e Sedex Hoje) que estão suspensos.
Representantes do setor da segurança, através da UGEIRM/Sindicato (Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Policia do Rio Grande do Sul) confirmaram a paralisação para esta sexta-feira, inclusive com Marcha sendo realizada nas ruas de Porto Alegre.
É possível que apenas ocorrências graves sejam atendidas em Delegacias de Polícia, o que deverá se confirmar no decorrer desta sexta-feira.
O Serviço Intermunicipal de Passageiros atuará normalmente neste dia, confirmado pelo Daer (Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem).
A Polícia Rodoviária Federal informou que em rodovias federais eventualmente bloqueadas, serão tomadas medidas para garantir o direito de ir e vir do cidadão, como o isolamento e a contenção da área, garantindo a segurança de todos.
Posteriormente, ocorrerá a negociação para liberação do fluxo, dentro das condições legais e de segurança tanto para os manifestantes quanto para os demais usuários da rodovia e dos policiais.
MOTIVOS DA PARALISAÇÃO
A Reforma da Previdência, por exemplo, é rejeitada por 93% dos brasileiros, segundo pesquisa do instituto Vox Populi encomendada pela CUT e publicada no último dia 13.
Pela primeira proposta do Planalto, mulheres com 45 anos e homens com 50 anos na data da promulgação precisariam arcar com acréscimo de 50% sobre o tempo que ainda teriam para chegar a 30 e 35 anos de trabalho. Agora, todos os trabalhadores já inscritos no INSS ficam sujeitos à idade mínima de 53 anos (mulheres) e 55 anos (homens) – que irá aumentar a cada dois anos.
Reforma Trabalhista
O Projeto de Lei 6.787/2016 altera as regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e outros dispositivos. Também possibilita que, nas negociações entre patrão e empregado, os acordos coletivos tenham mais valor do que o previsto na legislação, permitindo, entre outros pontos, o parcelamento de férias e mudanças na jornada de trabalho.
Fonte: Central de Jornalismo da Difusora
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