As principais centrais sindicais do Brasil convocaram uma greve geral para a sexta-feira 28, na tentativa de demonstrar força e mobilização contra a reforma trabalhista e a reforma da Previdência propostas pelo governo de Michel Temer e a lei de terceirização, sancionada pelo presidente.
A reforma da Previdência, por exemplo, é rejeitada por 93% dos brasileiros, segundo pesquisa do instituto Vox Populi encomendada pela CUT e publicada no último dia 13.
Dentre as Centrais Sindicais estão CUT – Central Única dos Trabalhadores, UGT – União Geral dos Trabalhadores, Força Sindical, CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros, NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores entre outras, representam até 10 milhões de trabalhadores do País.
Liderada pela Fetag (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS), o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bento Gonçalves, com área de extensão em Monte Belo, Pinto Bandeira e Santa Tereza, deverá reunir agricultores em manifesto em Caxias do Sul. Este será o destino também dos trabalhadores veiculados ao SEC-BG (Sindicato dos Empregados no Comércio), entidade ligada à UGT-RS.
O Sitracom/BG (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Bento Gonçalves) e o STIMMME – Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico – são também órgãos que deverão estar em Caxias do Sul.
O Sindiserp/BG (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais), Cpers/Sindicato, STIALMBG (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação), ainda não confirmaram suas ações.
Além de ato em Caxias do Sul, está programada uma atividade de manifestação na Via del Vino, no centro, a partir das 14h. Outros detalhes estariam sendo articulados e deverão ser divulgados nas próximas horas.
Reforma Trabalhista
O Projeto de Lei 6.787/2016 altera as regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e outros dispositivos. Também possibilita que, nas negociações entre patrão e empregado, os acordos coletivos tenham mais valor do que o previsto na legislação, permitindo, entre outros pontos, o parcelamento de férias e mudanças na jornada de trabalho.
Reforma da Previdência
Pela primeira proposta do Planalto, mulheres com 45 anos e homens com 50 anos na data da promulgação precisariam arcar com acréscimo de 50% sobre o tempo que ainda teriam para chegar a 30 e 35 anos de trabalho. Agora, todos os trabalhadores já inscritos no INSS ficam sujeitos à idade mínima de 53 anos (mulheres) e 55 anos (homens) – que irá aumentar a cada dois anos.
Fonte: Central de Jornalismo da Difusora
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