No início do ano passado, o Nordeste brasileiro se deparava com o aumento de casos de uma doença não identificada, caracterizada por um quadro de febre leve, conjuntivite, erupção cutânea e dores nas articulações que duravam até sete dias. As suspeitas médicas de dengue e chigungunya, febre viral que foi registrada pela primeira vez no continente americano nas Antilhas, em 2013, não se confirmavam.
No final de abril, um teste preliminar do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia (UFBA) identificou a presença do vírus Zika no material biológico coletado dos pacientes. O primeiro caso de zika no Brasil foi anunciado há exatamente um ano, no dia 7 de maio.
O reconhecimento oficial das autoridades de saúde brasileiras, no entanto, foi feito apenas no dia 14, após o Instituto Evandro Chagas, uma das entidades de referência na área, ter analisado as amostras e confirmado o resultado.
A doença, inicialmente tida como uma enfermidade leve, foi tratada como emergência internacional meses mais tarde diante das primeiras evidências de sua ligação com o aumento de casos de microcefalia no país.
Fonte: Agência Brasil
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