O Hospital Geral de Caxias do Sul introduziu, desde o mês passado, o projeto “Octo/Polvo”, que consiste em inserir polvos confeccionados em crochê nas incubadoras dos bebês da UTI Neonatal, visando qualificar e humanizar o atendimento prestado aos recém-nascidos e suas famílias.
A iniciativa da utilização do polvo surgiu na Dinamarca, em 2013. Entre os benefícios, que são evidenciados na prática – sinais vitais mais estáveis – a semelhança com o cordão umbilical faz com que os recém-nascidos lembrem do momento intrauterino, além de contribuir com a redução de eventos adversos relacionados à perda da sonda e outros dispositivos: o polvinho evita que os bebês retirem os tubos e monitores, isto porque, ao invés de puxar os equipamentos, eles estão com as mãozinhas ocupadas segurando os tentáculos do novo amigo.
Entre os primeiros bebês a receberem o polvo, estão os meninos Igor Dall’Agnol Alessio, que nasceu de 30 semanas, e Enzo Fagundes, que nasceu na 29ª semana. Igor recebeu o companheiro denominado de “Polvilho” e Enzo a amiguinha “Polvarela”, nomes dados aos polvos pelas enfermeiras da UTI Neonatal.
Jussele Dall’Agnol, mãe de Igor, afirma que, com o polvo, o seu bebê se sente mais seguro, fica muito mais calminho. “Entendo que, dessa forma, o meu filho tem a sensação de ainda estar no aconchego da barriga da mamãe”.
A mãe de Enzo, Letícia Trindade, procurou buscar mais informações sobre os benefícios do Projeto, e entende que é uma forma de terapia para o seu bebê.
Trabalho voluntário
O Projeto está sendo desenvolvido com o apoio de voluntários da comunidade, que realizam a confecção dos polvos, de acordo com os padrões definidos (material 100% algodão, antialérgico e mantendo as características de formato do polvo) e dentro de protocolos de higiene e segurança.
Fonte: UCS
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