O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Heitor José Müller, considera o atual período econômico o “pior da história do Brasil”, com dois anos consecutivos de profunda queda no PIB – Produto Interno Bruto (no ano passado, a economia encolheu 3,6%, e 3,8% em 2015). Apesar disso, vê alguma perspectiva para o futuro.
“Trabalhamos em uma quase estabilidade. Espera-se para o segundo semestre desse ano um aumento pequeno do nosso PIB, mas o simples fato de haver reversão de uma queda de 3,6% no ano passado para um possível crescimento de 0,5%, já é uma vitória”, diz.
Müller explica que a queda forte do PIB da indústria brasileira (3,8% no ano passado) é resultado de uma antecipação de compras tendo em vista alguns programas feitos em governos anteriores para aumentar o consumo, com financiamento barato e longo prazo. Em um segundo momento, explica, ocorreu um ajuste, com retração nas compras e no consumo. “O que se vê para o futuro de uma forma positiva, em primeiro lugar, é que atualmente não existe estoque na indústria. Além disso, as fábricas estão com capacidade ociosa e há espaço para produzir sem grandes investimentos. Essas são as boas notícias, vamos ver se isso realmente acontece de uma forma mais significativa a partir do segundo semestre de 2017”, conclui.
Fonte: FIERGS
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