O estado do Rio Grande do Sul apoia o regime de recuperação fiscal, mas vai propor adequações. A posição foi definida após dois dias de reuniões. Durante esta quinta-feira, dia 2, o governador José Ivo Sartori manteve contatos com o presidente Michel Temer e a bancada federal gaúcha para apresentar as alterações que o Estado julga necessárias. Na próxima semana, o governador deverá ir a Brasília para organizar as articulações.
O secretário da Fazenda, Giovani Feltes, afirma que algumas condições impostas pelo regime ferem a autonomia do Rio Grande do Sul. Ele enfatiza que o plano deveria contemplar todo o esforço feito nos últimos dois anos pelo governo do Estado para buscar o equilíbrio fiscal, com a aprovação de leis como a de Responsabilidade Fiscal Estadual, a da Previdência Complementar, do aumento da contribuição previdenciária para 14%, da elevação do ICMS, assim como medidas administrativas de redução de gastos. Feltes sustenta ainda que o Rio Grande do Sul faz o dever de casa, “não gastando mais do que arrecada”.
O plano não reduz o valor da dívida do Estado com a União e suspende todas as ações que questionam o valor cobrado, ponto que o Executivo estadual também não concorda. No entanto, Feltes ressalta que o regime é “um fôlego necessário, sob pena de ali adiante não haver mais condições de honrar compromissos”.
Outros pontos questionados pelo governo são a vedação da concessão de benefícios fiscais e a obrigação de reduzir 20% dos já concedidos. Essas imposições são prejudiciais ao desenvolvimento econômico do Estado, com a perda de atratividade de novas empresas, e colocariam em risco a manutenção das cadeias produtivas existentes.
Feltes avalia ainda que o regime de recuperação fiscal é tão importante como o crescimento da economia brasileira, que está em recessão, e a aprovação do conjunto de projetos que o governo já remeteu à Assembleia Legislativa. “São três fatores que nos levarão a um equilíbrio financeiro: a adesão ao plano de recuperação fiscal, com as devidas alterações mencionadas, a volta do crescimento da economia e a aprovação dos projetos de modernização do Estado que estão na Assembleia”, defende.
Com informações do Palácio Piratini
Foto: Arquivo Palácio Piratini
4º Encontro Estadual Pumas e Fora de Série acontece em outubro
Rústica Sesc Caitá em Bento reuniu mais de 500 atletas neste domingo, dia 14
Tacchini Instituto de Pesquisa está com seis estudos com recrutamento de participantes em andamento