Pedidos de falência das empresas no RS caíram em 2016

O número de pedidos de recuperação de empresas no Rio Grande do Sul, em 2016, foi de 71, em contrapartida, os pedidos de falência diminuíram de 91 para 63. Os dados foram divulgados pela Jucergs – Junta Comercial do Rio Grande do Sul.

Já no País, de acordo com informações da Serasa Experian, foram 1.863 requerimentos, o maior volume desde 2006. O número de pedidos de recuperação judicial em 2016 também foi 44,8% maior do que em 2015, quando foram registradas 1.287 ocorrências, e 125% superior a 2014, com 828 demandas. Ou seja, mais do que dobrou o número de empresas nesta situação em dois anos.

 

Advogado especialista em reestruturação e insolvência (falências e recuperação de empresas), Rodrigo Tellechea, do escritório Souto Correa, acredita que, no Rio Grande do Sul, esteja na Serra boa parte das empresas gaúchas que entraram recentemente em recuperação judicial.

“A atividade metalmecânica está entre aquelas que dependem muito de capital de giro e de financiamentos. E sabemos que quem não se preparou para a crise está sofrendo mais e buscando na Justiça a recuperação”, ressalta Tellechea ao Jornal do Comércio.

 

De acordo com o levantamento divulgado pela Serasa, as micro e pequenas empresas lideraram os requerimentos de recuperação judicial de 2016, com 1.134 demandas, seguidas pelas médias, com 470 pedidos, e grandes empresas, com 259.
Falências também registram alta

Em 2016 foram realizados 1.852 pedidos de falência em todo o País, um aumento de 3,9% em relação aos 1.783 requerimentos efetuados em 2015. Foi a maior quantidade destas ocorrências dos últimos quatro anos (1.852 em 2016; 1.783 em 2015; 1.661 em 2014; e 1.758 em 2013).

Dos 1.852 requerimentos de falência efetuados em 2016, 994 foram de micro e pequenas empresas, 426 de médias e 412 de grandes.

Na comparação mensal, a pesquisa verificou queda de 18,8% nos requerimentos de falências em dezembro ante novembro. Já na comparação entre dezembro de 2016 e o mesmo mês de 2015, houve alta de 3,9%.

Fonte: Central de Jornalismo da Difusora com informações da Serasa Experian

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