“A Fenavinho mudou a história de Bento Gonçalves”, assim resume o primeiro presidente da Festa Nacional do Vinho, em 1967, Moysés Luiz Michelon, otimista, pela mobilização de retomada do evento no município.
O empresário foi ouvido pela Rádio Difusora 890, após o anúncio na última semana pela Prefeitura de que 2017, ano do cinquentenário da Fenavinho, o “Selo Comemorativo” dos 50 anos será empregado junto ao calendário das atividades do município.
A última edição aconteceu em 2011. Além da mudança do estatuto, o principal entrave estaria nas finanças. Um grupo foi formado com ex-presidentes e pessoas ligadas a edições anteriores, para buscar alternativas a redução da dívida.
Michelon reconhece o empenho do grupo (seus membros não foram revelados) “pelo retorno, resgate e como buscar um mecanismo para o pagamento desta dívida. Ela foi resultado não de mal feito, foi que a conjuntura na circunstância dificultou a aprovação de projetos da Lei de Incentivo Fiscais a tempo, enquanto o andamento das despesas já estava ocorrendo”, lembrou o ex-presidente.
Questionado se poderia assumir a presidência em um eventual retorno da Festa, descartou, afirmando que Bento Gonçalves “tem uma fonte de novas lideranças”.
A perspectiva de retomada é apenas para 2019, em virtude de um revezamento de anos com a Festa da Uva, em Caxias, para não realização dos eventos nos mesmos anos.
A Rádio Difusora procurou o ex-presidente da edição 2011, a última realizada, João Strapazzon, que preferiu não gravar entrevista neste momento.
Fonte: Central de Jornalismo da Difusora
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