O ano de 2017 é marcado pela expectativa da população da Serra da retomada das obras de realização de conservação e manutenção da BR-470. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) aprovou em abril do ano passado, um plano de paralisação das obras em rodovias federais, em virtude de problemas financeiros e até atraso de repasses para empreiteiras. Somente serviços rotineiros permaneceram.
A empresa CCL Engenharia vencedora da licitação que instalou um escritório na cidade de Barão, chegou a efetuar a primeira etapa de recuperação da BR-470, do quilômetro 210 (trevo que dá acesso a ERS-431) até o quilômetro 264 (entroncamento com a ERS-446 em Carlos Barbosa). Na época foram identificados problemas como trincamento precoce e consequentes buracos, relacionados a estrutura da rodovia e deficiência na drenagem.
O que ainda está previsto é a execução de nova camada asfáltica entre Bento e Carlos Barbosa, e a sequência do recapeamento entre Salvador do Sul e Montenegro. Desde a federalização da rodovia foram 54 quilômetros do novo revestimento asfáltico executados pelo Dnit, bem como a implantação de placas de sinalização e defensas metálicas de proteção.
Ao mesmo tempo iniciava em 2016 o período de intervenções no trevo da Telasul, entroncamento da BR-470 com a RSC-453. A escassez de recursos também motivou a suspensão do serviço, ficando apenas os trabalhos de roçada manual, limpeza de dispositivos de drenagem e tapa buracos. De acordo com a Assessoria de Imprensa do Dnit a previsão da conclusão da rótula é para o primeiro semestre de 2017, possivelmente até julho.
“Temos que começar a cobra a conclusão de trechos não pavimentados. A duplicação de Bento, o Trevo da Telasul, enfim, as obras necessárias que merecemos para o escoamento”, afirmou o deputado estadual, Ronaldo Santini (PTB), um dos defensores da federalização da rodovia.
O programa CREMA/Serra do Daer também continua. Haverá, em 2017, a conclusão do recapeamento entre Veranópolis e Nova Prata, além da execução da sinalização em todo segmento Bento Gonçalves – Nova Prata. Estas intervenções começaram no ano passado, porém, estão paralisadas em virtude de um débito do Palácio Piratini de R$ 21 milhões com a empresa Traçado.
O contrato da CCL Engenharia é de dois anos e vence em agosto deste ano, podendo ser prorrogado por mais três anos. O valor estimado é de R$ 43,8 milhões.
Estudo de Viabilidade Técnica
Em novembro de 2015 iniciou um estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental, que ainda é realizado pelo Consórcio Prosul –APPE.
Estes estudos serão a base para o DNIT decidir onde, quando e quanto investir em melhorias na Rodovia.
Precedem a contratação dos projetos e das obras. Entre as demandas estão: Chegada da BR-470 em Lagoa Vermelha, com contorno de Lagoa; Pavimentação de Barretos (Lagoa Vermelha) a Nova Prata; Tratamento Urbano de Nova Prata, Vila Flores, Veranópolis, Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Barão, São Pedro da Serra, Salvador do Sul, São José do Sul, Montenegro, Triunfo e São Jerônimo; Duplicação entre Bento Gonçalves e Carlos Barbosa, incluindo trevo com a RST-453 (Telasul); Contorno de Montenegro; Travessia do Rio Jacuí; e implantação do trecho BR-290 até a BR-116 em Camaquã.
A reportagem procurou o Dnit para a realização de uma entrevista para a emissora, mas ainda não houve êxito.
Fonte: Felipe Machado – Central de Jornalismo da Difusora
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