Com o propósito de promover o desenvolvimento sustentável da principal região vitícola do país, a Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale) tem contribuído ativamente nos debates acerca do futuro da região. Em mais uma oportunidade para manifestar sua posição diante de relevante pauta, a entidade participou da terceira audiência pública do Plano de Gestão e Desenvolvimento da Paisagem do Vale dos Vinhedos (Plan-Vale), ocorrida no dia 18 de setembro, na Sociedade Recreativa e Cultural 8 da Graciema.
Durante a ocasião, dedicada à apresentação da etapa de levantamento e diagnóstico do projeto que reúne os municípios de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul, o presidente da Aprovale, André Larentis, destacou que o plano está bem embasado tecnicamente e sendo construído com a participação de diferentes atores do Vale. “É um projeto sério, que olha para o futuro da nossa região e merece reconhecimento”, ressaltou.
Para ele, no entanto, é central que o plano seja vivo, capaz de acompanhar as transformações da comunidade, das empresas e da sociedade, por isso, deve prever mecanismos de monitoramento e financiamento que assegurem sua continuidade. Outrossim, Larentis reforçou a importância da preservação do conjunto de elementos que são a essência do território – os vinhedos, a paisagem, a herança cultural e a autenticidade da comunidade. “É indispensável que tenhamos ações que valorizem o pequeno produtor, que fortaleçam quem está na base e que garantam que o desenvolvimento seja coletivo e equilibrado”, disse.
O presidente da Aprovale, também, fez questão de citar a necessidade de o planejamento abrir espaço para inovações, possibilitando evolução tanto na vitivinicultura quanto no enoturismo. Tudo isso precisa de um entendimento em comum acordo entre os três municípios envolvidos, de modo a unificar forças. “O plano precisa ser aprovado de forma igualitária, sem gerar distorções ou privilégios de um município em detrimento de outro. O Vale deve ser visto como um único território, e essa unidade é o que garantirá a sua força. O sucesso do plano depende disso”, disse.
Por isso, defendeu a criação de um conselho único, intermunicipal, paritário e deliberativo, que assegure a participação efetiva da comunidade nas decisões, dando transparência e legitimidade ao processo, da mesma forma que tem ocorrido até então. “Tenho certeza que o Ministério Público estará acompanhando os próximos passos, o que reforça a seriedade e a responsabilidade deste momento. E reafirmo que a Aprovale seguirá atenta, participativa e comprometida em contribuir em cada etapa da implementação deste plano”, salientou Larentis.
Fonte: Exata Comunicação
Foto: divulgação
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