Na última quarta-feira, 30 de julho, ocorreu na Fundação Casa das Artes, o Simpósio do Desenvolvimento Infantil que trouxe os seguintes temas: “Estimulação para atingir os marcos do desenvolvimento motor: o que fazer?”, com a fisioterapeuta da Prevenire Tacchimed, Karen Trevisan, e “Medicalização infantil: implicações no processo de cuidar”, com a psicóloga Clarívia Possamai.
Na ocasião, estiveram presentes profissionais de diversas áreas como enfermeiros, agentes comunitários de saúde, nutricionistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos, médicos, dentistas, terapeutas ocupacionais, estudantes, conselheiros tutelares, professores do Núcleo de Diversidade e inclusão além de entidades não governamentais que atendem crianças.
Durante a sua palestra, Karen aprofundou o entendimento dos marcos esperados de cada fase da Primeira Infância, trazendo as atualizações de 2022, e endossado pela neurociência. Já Clarívia destacou a sua tese de doutorado dos processos formativos da criança, como de aprendizagem e psicológicos, de um olhar global para identificar as dificuldades que podem ser biológico e/ou tem um contexto social e familiar. Enfatizou, também, sobre a sensibilização de gerar um espaço acolhedor dentro da esfera educacional.
O Simpósio foi organizado pelo Núcleo Municipal de Educação em Saúde Coletiva (NUMESC) e pelo Setor de Saúde da Criança e Adolescente com o objetivo de ampliar, difundir e debater os temas propostos e que são essenciais para o progresso nos âmbitos cognitivos, físicos, emocionais e sociais.
Michele Girolometo Fracalossi, coordenadora do NUMESC, comenta que “os temas buscam a melhoria da qualidade de vida, de crescimento e de desenvolvimento das nossas crianças. Esse conhecimento está sendo difundido para um número grande de cuidadores, sejam professores, médicos, enfermeiras, psicólogos. Muitas coisas vão acontecer a partir do momento desse conhecimento inicial, para buscar mais referenciais e mudar essa situação que a criança possa apresentar”.
A supervisora do Programa Saúde na Escola e Primeira Infância Melhor, Kátya Vieira de Carvalho, enfatiza sobre de como os temas possibilitam auxiliar na efetividade de um diagnóstico. “É importante porque o professor consegue identificar sinais de possíveis atrasos e que podem intervir para que a família busque um atendimento mais especializado”.
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