O RegeneraRS, plataforma colaborativa que atua na reconstrução e regeneração do Rio Grande do Sul após em enchente de maio do ano passado, e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) estão unidos em mais uma frente para apoiar soluções transformadoras diante dos desafios da transição climática. Através do TrilhaRS — um programa de matchfunding com aporte total de até R$ 1 milhão, as duas instituições irão selecionar projetos em áreas como habitação, soluções urbanas, saúde mental, educação e cultura, enfrentamento à violência contra a mulher e negócios regenerativos.
As inscrições estarão abertas a partir da quinta-feira (10/7) e prosseguem até o dia 31 de agosto.
O que é matchfunding
Na prática, o matchfunding funciona como um catalisador de impacto: a cada R$ 1 arrecadado por um projeto na plataforma, o TrilhaRS investe mais R$ 2 (R$ 1 do RegeneraRS, e outro R$ 1 do BRDE). Com isso, o valor das doações é triplicado, potencializando a capacidade de transformação das iniciativas.
Desta forma, o programa poderá alcançar R$ 1,5 milhão em apoio às propostas selecionadas.
A iniciativa tem a parceria da plataforma de financiamento coletivo Benfeitoria e a chamada é voltada para organizações com sede ou atuação no estado.
Os valores de apoio variam conforme o porte dos projetos: até R$ 30 mil, R$ 60 mil ou R$ 120 mil.
Quem pode participar
O edital prevê a seleção de até 30 projetos, com proponentes que possuam no mínimo um ano de existência, e estejam aptos a mobilizar redes, executar suas propostas e prestar contas.
Os projetos escolhidos passarão por um ciclo completo de capacitação, construção de campanha e arrecadação coletiva na plataforma da Benfeitoria até a viabilização prática das ações.
Apostando em ideias inovadoras
Segundo Marcel Fukayama, cofundador da Din4mo, organização responsável pela coordenação do RegeneraRS, a ação busca fortalecer a resposta da sociedade civil no processo de reconstrução do estado. “O TrilhaRS é uma inovação em políticas de reconstrução pós-desastre. É mais do que captar recursos — é cocriar soluções a partir da inteligência coletiva e da força das redes locais. Cada real mobilizado representa esperança, reconstrução e futuro mais resiliente para o Rio Grande do Sul”, destaca Fukayama.
O diretor de Planejamento do BRDE, Leonardo Busatto, o novo programa irá reforçar o conceito coletivo na execução dos projetos. “Os gaúchos deram enormes demonstrações de solidariedade com a tragédia climática, mas não podemos simplesmente recomeçar do mesmo jeito. Precisamos reconstruir com maior resiliência, algo que o TrilhaRS pretende deixar como legado”, projetou Busatto.
Texto: Ascom BRDE
Edição: Anderson Machado/Secom
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