Um acordo entre a Secretaria da Segurança Pública, o Poder Judiciário, a Defensoria Pública, a Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul, e a ONG Themis – Gênero, Justiça e Direitos Humanos permitirá a expansão do projeto piloto do aplicativo PLP 2.0. Lançada em dezembro de 2015, a ferramenta auxília na pronta resposta em casos de urgência de violência doméstica.
O PLP 2.0 vem sendo usado por quatro mulheres em situação de violência, moradoras do bairro Restinga. A partir do acordo firmado nesta segunda-feira (9), na sede da SSP, será possível expandir a cobertura para mais dez mulheres, que serão selecionadas pelo Poder Judiciário. O prazo estimado para seleção das novas usuárias da ferramenta é de 90 dias.
“Esse aplicativo representa um diferencial no atendimento às mulheres, vítimas dessa chaga social que é a violência doméstica. Precisamos estabelecer os serviços de forma a tornar o atendimento eficiente e ágil, possibilitando a expansão de forma segura”, salientou o secretário Cezar Schirmer, que também solicitou um novo encontro no mês de abril, para que se possa avaliar a possibilidade de uma nova expansão do projeto.
Iniciativa da Themis, em parceria com o Instituto da Mulher Negra Geledés, o PLP 2.0 é o projeto vencedor do Desafio Social Google 2014 e um dos agraciados com o Prêmio AJURIS João Abílio Rosa de Direitos Humanos de 2015. O propósito do aplicativo é dar agilidade no atendimento de casos extremos de violência e fortalecer a rede de proteção à mulher por meio da tecnologia social.
O Rio Grande do Sul foi o primeiro estado brasileiro a instituir, oficialmente, a parceria com o poder público para a utilização do aplicativo, considerado um avanço significativo para a prestação dos serviços pelos órgãos policiais.
Como funciona o aplicativo
O PLP 2.0 faz com que o smartphone acione o serviço de atendimento de emergência, que receberá a informação e a localização da vítima, via GPS. Os operadores obtém, de imediato, todo o histórico do caso desta mulher, evitando que o atendimento à vítima parta do zero. O aplicativo está disponível para os sistemas operacionais Android e iOS.
Após a fase de teste, o uso será estendido para toda a cidade de Porto Alegre e, posteriormente, para todo o estado. As usuárias sempre são selecionadas pelo Poder Judiciário, responsável pela expedição das medidas protetivas, que utilizará como critério primordial o grau de violência investido contra a vítima.
Fonte: Piratini
GCM APREENDE NO BAIRRO SÃO ROQUE, EM BENTO, VEÍCULO UTILIZADO EM CRIME DE HOMICÍDIO NO BAIRRO MARIA GORETTI
Após 24 h, juíza mandar soltar indivíduos presos com armamento pesado no Distrito de Faria Lemos, em Bento Gonçalves
Brigada Militar apreende menor de idade por tráfico de drogas no Eucaliptos, em Bento Gonçalves