O resultado da ação é positivo nos locais onde os serviços estão avançados ou concluídos
O Programa de Desassoreamento do Rio Grande do Sul (Desassorear RS), coordenado pelo governo do Estado por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedur), alcançou a marca de mais de 1 milhão de metros cúbicos de sedimentos removidos de pequenos rios, arroios, canais de drenagem e sistemas pluviais em todo o território gaúcho em menos de 5 meses do início dos trabalhos.
Até o momento, são 89 projetos em andamento em 65 municípios, com 55 frentes de trabalho ativas e 34 já concluídas. Com investimento total de R$ 301 milhões por meio do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs), R$ 54 milhões já foram executados. No total, 154 cidades foram contempladas na primeira fase do programa. O Desassorear RS faz parte do Plano Rio Grande, programa de Estado liderado pelo governador Eduardo Leite para reconstruir o Rio Grande do Sul e torná-lo ainda mais forte e resiliente, preparado para o futuro.
Os trabalhos do Desassorear RS em Maratá já apresentam resultados concretos. Com início na área anterior ao centro do município, o serviço no Arroio Maratá retirou mais de 11 mil metros cúbicos de sedimentos, possibilitando o aumento da caixa do leito do rio e melhorando significativamente a vazão da água. O reflexo direto foi sentido durante as chuvas desta semana, quando, mesmo com volumes expressivos, o arroio não transbordou no centro da cidade – situação que, antes da intervenção, afetava casas, comércios, escola e outros serviços públicos.
“Os primeiros resultados do Desassorear em Maratá já são visíveis. Essa foi uma etapa muito importante, principalmente porque, com a chuva que caiu nos últimos dias, certamente teríamos tido alagamentos na região central. Sabemos que ainda não acabou, ainda temos mais trabalho pela frente. No interior, em localidades onde o serviço ainda não chegou, tivemos pontos de transbordamento, mas no centro da cidade o arroio já respondeu bem à intervenção”, afirmou a prefeita Gisele Schneider.
Conforme o secretário de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano, Marcelo Caumo, o governo do Estado tem atuado em todas as frentes para reconstrução do Rio Grande do Sul e também em ações de prevenção, tornando as cidades mais resilientes diante dos consecutivos efeitos climáticos extremos. “O Eixo 1 do programa Desassorear é executado em parceria com as prefeituras, que cadastraram os projetos indicando onde as máquinas deveriam atuar. São ações essenciais de prevenção para garantir melhor vazão dos cursos d’água e diminuir as chances de alagamentos. Estamos vivendo uma semana de chuva intensa e, nos locais onde os serviços estão avançados ou concluídos, o resultado é positivo”, destacou o secretário.
As ações do Desassorear RS têm como foco principal a prevenção ao transbordamento de rios e arroios, especialmente em função das chuvas intensas e dos eventos climáticos extremos que atingiram o Rio Grande do Sul nos últimos anos, contribuindo para o acúmulo de material nos leitos, como areia, cascalho, madeira e outros resíduos que fazem a obstrução dos cursos d’água, agravando alagamentos e enchentes.
O programa é dividido em dois eixos. O Eixo 1, sob responsabilidade da Sedur, contempla rios menores de primeira, segunda e terceira ordem. Já o Eixo 2, executado pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), abrange rios maiores, de quarta ordem ou superior.
Texto: Felipe Fontoura/Ascom Sedur
Edição: Secom
Foto: Divulgação Prefeitura de Maratá
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