Metodologia versou sobre empatia, escuta e a construção conjunta de atitudes benéficas para a vida, as relações familiares e a comunidade
Para além dos serviços assistenciais básicos, o Centro de Referência de Assistência Social I (CRAS I), localizado no bairro Ouro Verde, em Bento Gonçalves, também promove atividades que visam reforçar os vínculos sociais da comunidade. No ano passado, fez-se o Grupo Parentalidade, no CECI, criando um espaço de acolhimento e reflexão sobre as vivências e responsabilidades dos pais. Em 2025, o tema tem continuidade, com novos participantes.
Em novembro de 2024, o CRAS I promoveu mais uma atividade coletiva, dessa vez relacionada ao tema da Comunicação Não Violenta, a qual se encerrou na última quarta-feira (16). Os encontros mensais foram ministrados pela assistente social Renata De Bittencourt, com participantes femininas do território com idades entre 40 a 55 anos. Para o desenvolvimento dos assuntos como se posicionar sem ferir o outro, autocuidado, atenção para as questões físicas e emocionais, foi utilizada a metodologia do Círculo de Construção de Paz, que favorece a escuta, o olhar e há um consentimento daquilo que é falado permanece no grupo, além de ser um instrumento de fala que possibilita a resolução de conflitos.
Leila de Barros Ribeiro, moradora do bairro São Roque há 25 anos, fala da importância de ter tido a oportunidade de estar no grupo. “Para mim foi bom porque eu tinha coisas que há anos estava guardada para mim. Daí consegui me abrir. O diálogo é o primeiro passo e o grupo foi muito positivo, além de dar um alívio no coração. E eu quero aprender mais”.
De acordo com Renata, a metodologia possibilitou ter um olhar amplo sobre as suas vidas, as relações familiares e o que gostariam de mudar. “Por meio da observação do que acontece dentro de casa, pode-se repensar as atitudes. Cada uma foi pontuando o que podia fazer de diferente. O grupo proporcionou a criação de um vínculo dentro do nosso território, pois elas conseguem se fortalecer e fortalecer a convivência dentro da comunidade e com a família. Os seis meses possibilitou o exercício da empatia e da escuta, de transformar as atitudes de forma pacífica e pró-ativas”.
A coordenadora do CRAS I, Débora Simionato, destaca que os grupos são formados com o objetivo de promover o respeito mútuo e fortalecer vínculos fragilizados. “Nosso trabalho vai além da concessão de benefícios eventuais; buscamos abordar questões que favoreçam o diálogo e a reflexão entre os usuários do CRAS. É importante que eles compreendam seus direitos, assim como seus deveres. A Comunicação Não Violenta oferece uma base sólida para essa reflexão e para um agir mais consciente”, afirma.
Fonte e foto: Assessoria de Comunicação Social Prefeitura
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