“Neste ano temos a oportunidade de percorrer esse caminho de renovação espiritual, vivendo à luz da fé o Ano Jubilar de 2025, ‘Jubileu de Esperança’. É uma oportunidade para deixar que Deus toque o nosso coração com o seu amor”
Estimados irmãos e irmãs em Cristo Jesus! Estamos vivendo pela graça de Deus o sagrado Tempo da Quaresma, que iniciamos na Quarta-Feira de Cinzas, recebendo cinzas em nossas cabeças como sinal da nossa humildade e disposição interior de fazermos um caminho de conversão, contando com o amor e a misericórdia do Pai.
Neste ano temos a oportunidade de percorrer esse caminho de renovação espiritual, vivendo à luz da fé o Ano Jubilar de 2025, “Jubileu de Esperança”. É uma oportunidade para deixar que Deus toque o nosso coração com o seu amor. Segundo Santo Agostinho, o coração do homem é a pessoa no seu íntimo mais profundo, mas para olhar na profundidade de si mesmo é necessário fazê-lo com a luz de Deus, isto é, a sua misericórdia.
Quando deixamos que a misericórdia de Deus invada o nosso coração, saímos de nós mesmos para nos aproximar de Deus e dos irmãos. Derrubamos os murros que nos impedem de ver com clareza a realidade e nos envolvemos com responsabilidade no cuidado da vida, contra as agressões que sofrem os pobres, os marginalizados e a nossa Casa Comum.
O cristão, de forma livre e responsável, tem o dever de identificar a necessidade de sua conversão para reconstruir a harmonia com o Senhor, destruída pelo pecado. E o caminho desta conversão passa pelo coração, pela humildade, pelo desprendimento, por atitudes e gestos que manifestam a presença de Deus na sua vida. Geralmente somos motivados a percorrer um caminho penitencial, através da oração, do jejum e da esmola, que em outras palavras é a caridade. O Jubileu do Ano Santo de 2025 nos convida também a darmos testemunho de esperança, como “Peregrinos de Esperança” que percorrem as estradas do mundo, mas sem jamais perder a meta de um dia poder estar na casa do Pai. Creio que todos nós, à luz da fé no Senhor Jesus, esperamos poder celebrar a Páscoa do Senhor renovados na fé e na esperança que não decepciona, porque é uma luz mesmo na noite.
Como cristãos, devemos renovar a nossa adesão ao Evangelho e ao seguimento do Mestre Jesus a cada manhã, a cada momento, como os primeiros discípulos às margens do mar da Galileia. Viver o discipulado é ser um peregrino que está sempre em busca da estrada que leva ao encontro do Mestre, e quando o encontra não deixa de caminhar com ele. Porque quem caminha tendo o Senhor como companheiro de viagem tem segurança em percorrer o caminho iniciado, e leva no coração a esperança de alcançar a meta desejada.
Dom José Gislon, OFMCap
Bispo Diocesano de Caxias do Sul
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