Série de eventos que tratou sobre o assunto poderá ter sequência em 2025
Aceitar as diferenças, começando pela autoaceitação e por acolher os outros como eles são rendeu ao Sindicato dos Empregados no Comércio de Bento Gonçalves (SEC-BG) uma série de ações que reuniram comerciários interessados no assunto na sede da entidade.
A série “Diversidade”, realizada nos meses de agosto, setembro e outubro, com bate-papos mediados pela psicóloga Renata Rigon Cimadon encerrou em novembro, com um momento de reflexão que emocionou a todos, durante a Assembleia Geral Anual, ministrado pelo Frei Jaime Bettega.
“O comércio é a porta de entrada de muitos jovens no mercado de trabalho. E hoje, as diferenças estão não somente na personalidade, mas visivelmente no modo de agir, de se vestir e no comportamento, bem como nos gostos e na orientação sexual. Respeitar e aceitar a si em primeiro lugar, e ao outro como ele é, é fundamental para a convivência em sociedade e, principalmente, no trabalho, onde passamos a maior parte de nosso dia. Foi isso que trabalhamos. E percebemos que os comerciários se despertaram, expuseram suas angústias, suas frustrações, problemas pessoais e profissionais, cujo atendimento terá sequência para contribuirmos ainda mais com a categoria”, frisa a presidente do SEC-BG, Orildes Maria Lottici.
Acordos e Convenções Coletivas
O ano também foi bastante intenso na entidade por conta dos Acordos Coletivos, firmados entre o Sindicato e os estabelecimentos, devido à demora nas negociações da Convenção Coletiva com os sindicatos patronais, em Bento Gonçalves e região.
“Temos sido procurados constantemente por empresários que querem abrir aos domingos e feriados, que querem cumprir com o que é estabelecido em benefício aos empregados, mas que não querem aguardar as longas negociações, pois a demora no entendimento entre os sindicatos de empregados e patronal acaba por prejudicar o funcionamento e o faturamento das empresas. Para se ter uma ideia, neste ano, contra a nossa vontade, a Convenção Coletiva foi firmada no final de outubro, sendo que a data-base é primeiro de março”, explica Orildes.
O que mais chama a atenção é que a demora nas negociações se deu por uma diferença de pouco mais de seis reais mensais pró-empregados, que acabou sendo renunciada pelo SEC-BG para que o fechamento da Convenção Coletiva 2024 não se arrastasse por mais tempo.
“Como nação, há anos sofremos com a insegurança econômica, provocada por crises, pandemia, estiagem, enchentes e outros fatores internos e externos, que elevaram substancialmente os preços dos bens de consumo, especialmente da alimentação, dos medicamentos e outros produtos essenciais para a sobrevivência. Infelizmente os ganhos não acompanham a alta dos preços a ponto de fazer a roda girar da maneira como todos gostariam, mas a corda acaba sempre estourando do lado mais fraco. Mas 2025 sinaliza com mais empregos e melhorias na distribuição de renda. Precisamos trabalhar mais entre os sindicatos laboral e econômico para todos sairmos ganhando”, finaliza a Presidente.
Fonte: Mônica Rachele Comunicação
Foto: Jeferson Soldi
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