Ações do governo na área integram o programa Supera Estiagem
O Seminário Regional de Irrigação, realizado na quarta-feira (11/12), no Parque da Expoagro, em Rio Pardo, encerrou um ciclo de 12 eventos realizados ao longo de 2024 em todas as regiões do Estado. Nesse período, mais de 2.500 pessoas participaram dos eventos sobre irrigação nos municípios de Passo Fundo, Capão do Leão, Antônio Prado, Santa Maria, Santo Ângelo, Frederico Westphalen, Ibirubá, Santa Rosa, São Borja, Camaquã e Rio Pardo.
“Estou extremamente feliz de encerrar esse ciclo de seminários em que pudemos, em parceria com a Emater/RS-Ascar, divulgar o Programa de Irrigação do Estado, por meio de ações concretas”, ressalta titular da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Clair Kuhn.
O programa integra o Supera Estiagem. O prazo para encaminhar os projetos de irrigação para a secretaria é 30 de abril de 2025, com implementação até 2027.
O diretor técnico da Emater/RS, Claudinei Baldissera, destacou que os seminários observaram as características produtivas de cada região do Rio Grande do Sul. “Nesses seminários foram desenvolvidos temas próprios a cada região e sistema de produção, destacando a divulgação, as regras do programa e as normas ambientais. Foram ressaltados também as experiências de agricultores que utilizam a irrigação nos seus sistemas produtivos em áreas pequenas e grandes, e especialmente de grãos”, explicou.
“Para nós, a irrigação é muito importante. Conseguimos colher o dobro do que colhia sem a irrigação, e na mesma área”, destacou a agricultora Rosineia da Rosa sobre a lavoura de melancia, moranga e melão na propriedade da família, em Rio Pardo.
O evento no município contou ainda com os relatos dos agricultores Silvio Bruinsma e Osmar Bick, dos municípios de Tio Hugo e Mato Leitão, que mostraram os resultados da irrigação nas lavouras de Jiggs para a produção de feno e tabaco, respectivamente.
“Comecei pequeno e, quando iniciamos, a Emater nos auxiliou muito com o projeto e as questões burocráticas para acessar os recursos do governo”, relatou Bruinsma.
Segundo ele, no início, a produção do feno era baixa, mas com a implantação do sistema de irrigação, a produção fica entre 20 e 25 toneladas de matéria seca por hectare, com média de seis cortes anuais. “Hoje o feno é uma renda estável, consegui adquirir maquinário, trabalho menos e tenho mais lucratividade”, avaliou o agricultor.
A programação contou também com a explicação do meteorologista da Seapi e coordenador do Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro), Flávio Varone, que mostrou como funciona a ferramenta e abordou o prognóstico climático para a próxima estação.
O Seminário Regional de Irrigação foi promovido pela Seapi, Emater/RS-Ascar e Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra).
Texto: Ascom Seapi
Edição: Secom
Foto: Eduardo Patron/Ascom Seapi
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