No ano de 2024, em torno de 900 profissionais de 54 instituições de ensino realizaram o curso
Na última quinta-feira (05), ocorreu no Centro Municipal de Aperfeiçoamento Pedagógico e Avaliação (CMAPA) a cerimônia de entrega de certificados do programa Lei Lucas – Primeiros Socorros no Ambiente Escolar. Os diretores receberam o documento que identifica os educandários que possuem profissionais capacitados no Curso de Primeiros Socorros e estão aptos a identificar sintomas para uma primeira intervenção até a chegada da ambulância. O certificado está de acordo com a Lei Lucas nº 13.722, de 2018. Na ocasião, o evento contou com a presença da Secretária de Educação, Adriane Zorzi, da Secretária de Saúde, Daiane Piuco, e pela Coordenadora do SAMU, Melissa Bonatto.
No ano de 2024, em torno de 900 profissionais de 54 instituições de ensino realizaram o curso, o qual precisa ser renovado anualmente. As aulas foram ministradas pelas enfermeiras Mirian Sartori, Priscila Jaromicz Kensy, e pela Técnica de Enfermagem e Instrutora da Lei Lucas, Cauana Côrrea. O conteúdo foi relacionado às questões como reconhecimento de engasgo e prática de manobra de desengasgo, como acionar o serviço de urgência e emergência, queimaduras, corpo estranho no nariz ou no ouvido, atuação em caso de síncope e crise convulsiva, quedas, reconhecimento de sinais alterados e parada cardiorrespiratória (PCR), entre outros assuntos.
A EMI Luz do Amanhã tem todo o quadro de funcionários capacitados. A diretora Ângela Bissolotti salienta sobre a importância da escola estar mais segura em relação às questões de saúde. “O nosso educandário não está só preocupado em cumprir a Lei, mas com o bem-estar das crianças e das funcionárias, receber esse certificado representa todo o empenho da equipe e das Secretarias de Saúde e de Educação com o bem-estar da comunidade onde está inserida. Já aconteceu de pessoas da comunidade buscarem ajuda na escola em virtude de emergências de saúde”.
A EMEF Maria Borges Frota conta com dez profissionais que realizaram o Curso de Primeiros Socorros. A diretora Jaqueline Bondan de Lima fala que o principal diferencial da escola estar adequada a Lei Lucas é “garantir a saúde e a vida de nossos alunos. Então a gente ter essa sabedoria de aplicar esse primeiro atendimento até a chegada do socorro é muito importante. É uma questão de vida, de cuidado e de respeito a nossos alunos e famílias que contam com a nossa responsabilidade”.
Melissa Bonatto destacou os esforços de ampliar os conhecimentos. “Esse foi um ano recorde de capacitação e, trabalhando com grupos no máximo de quarenta pessoas regularmente todo mês, conseguimos atingir o objetivo na quantidade e na qualidade. Alguns temas sempre vão se repetir, como o engasgo que gerou a Lei Lucas, e a parada cardiorrespiratória. Acredito que nas próximas capacitações a parte de saúde mental vai ser abordada, pois estamos atendendo muitos casos de surtos e crises de ansiedade com o público infantil. Pela base que nos chamam, já identifiquei essa necessidade e vamos incluir para 2025. Quanto mais alinhado, melhor vai ser o atendimento para as crianças”.
Daiane Piuco destacou sobre a ampliação dos conhecimentos e das medidas preventivas preconizadas pela Lei Lucas. “De como essas circunstâncias podem ocorrer com os alunos e profissional precisa estar preparado para poder dar esse primeiro atendimento. Por mais que seja acionado o SAMU, é essencial o profissional do educandário estar apto a realizar o primeiro atendimento. A equipe do SAMU realizou todo esse trabalho que a gente sabe que multiplicaram esse conhecimento e o quanto importante é nas escolas, mas também no dia a dia, quando necessitar, colocar em prática”.
Os certificados estarão afixados em local visível à comunidade escolar nos educandários. A Secretária de Educação Adriane Zorzi fala de como a rede pública de ensino está apta para os cuidados necessários em casos referentes aos Primeiros Socorros.
“Sabermos que 100% das unidades escolares da rede municipal de educação participaram dessa formação e traz segurança para a equipe gestora, aos profissionais e para os pais. A importância de estar afixado esse certificado de participação, é para quando pais chegam na escola saibam que as profissionais estão preparadas para atender o seu filho. Então, muito mais que uma formação, é o significado de segurança para o atendimento e o salvamento de nossas crianças”.
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